Ai que saudades eu tiha
Da minha humilde casinha
Muito rico dentro dela
Fora dela vida pobrezinha
É casa adorada
É casa querida
É casa abençoada
É casa da minha vida
Mas onde nasci/cresci
Tinha vale tinha serra
Tinha redes tinha barco
Pescar de Terra em Terra
Tudo aqui é fascinante
Belo ambiente me rodeia
Tmabém toca cá o sino
Bem alto na minha aldeia
Tenho a água da fonte
Fruteiras com fruto meu
Tenho cá fragas e montes
O Rio e o azul do Céu
Tenho a aragem do rio
Poluição não tenho cá
Tenho o ar puro da serra
E tudo a terra me dá
Tenho a bela luz do Luar
As presas que me dão águas
Tenho canas e pesco peixe
O meu rio curte-me as mágoas
Venham ver a minha aldeia
Vejam o Rumesal e Portelos
Venham ver o Lindo Douro
Banhar Midões e Cancelos
Amigo Rio Douro, permite que sejamos extensivos e tenhamos uma palavra de carinho e afecto ao nosso querido rio Tejo e Lago Niassa em Metangula Moçambique. Quantas vezes tiveram a paciência de me ouvirem desabafar as saúdades que tinha de ti e desteds hospitaleiros lugares. Somos prudentes e por sabermos partilhar somos tão queridos. Para o Ano de dois mil e nove, vou pedir um dia de cada vez, para mim e para vós para que assim possamos continuar a nos deliciar conversando e prometo-te que irei começar em 2009 histórias antigas que fizeram história. E a propósito de histórias ocorre-me aquele quando o A. Vênancio deu um tiro na vela de um Barco Rabelo e ela rasgou instantáneo de baixo a cima. Não era uma Pistola, mas um pistolão de chumbo. Para ti e nossos Amigos um 2009 muito bom.
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