sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Junta de Freguesia de Rio Mau Concelho de Penafiel =Guerra Junqueiro

Guerra Junqueiro, Português, Homem de Letras


    "Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;  um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;  um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,  e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que  um lampejo misterioso da alma nacional,  reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
    Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,  não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,  sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,  descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral,
escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
    Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;  este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
    A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
   Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso,  pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
      Guerra Junqueiro, 1896.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Digna Representação na Mostra Associativa = Cidade de Penafiel

   Foi com uma alegria enorme e igual satisfação que ontem dia 26 de Novembro de 2010 estive presente no evento  no Parque de Feiras e Exposições de Penafiel, em que a nossa freguesia esteve dignamente representada, ao ponto de sem favor nenhum poder dizer-se, que ela ombreava  dignamente em representação com as mais destacadas. Fotos, redes, barcos, artesanato, tais como colmeias, canastros etc.etc. Telas pintadas por gente da Freguesia ou a ela ligada, ainda mais contagiante quando se olhava para o lado e a uma escassa quizena de metros se encontrava a de Rio Mau, também óptimamente ornamentada, onde não falatava a alusão de trajes da banda músical, redes etc. etc.
Senti-me imensamente honrado e feliz pelo convite que me foi dirigido, pelo Ex-mo Senhor Presidente da Junta para colaborar no Evento cedendo artigos  de pesca e outros que tivesse e que testemunhassem o passado das nossas gentes. Foi com enorme satisfação que ofertei um Livro com  historial da feitiura das redes, barcos e suas tripulações, à Junta de Freguesia, o qual o que escrevi para estar presente  no Certame.
Não podia ficar indiferente a tão honroso convite, pois mesmo que me fosse indiferente ou nem estivesse no meu goto o actual Executivo,a minha disponibilidade seria total. Pois a Freguesia falaria sempre mais alto.
 Contactei outros Amigos o Sr. Abílio Vinagreiro, que prontamente acedeu e disponibilizou de entre outros, barco Rabelo, Rabão Colmeias e Mel das suas abelhas. O Manuel Araujo Cunha com dois maravilhosos textos, alusivos aos pescadores.
A um e a outro o meu obrigado.
O meu reconhecimento e agradecimento aos três membros do Executivo pela forma como me receberam a mim e à minha Esposa, tal como o Adriano Santos e Esposa que me acompanhavam. Ao Paulito que é um amigo que em muitas outras ocasião tem partilhado e que já me habituou a um sã convívio. Por fim a satisfação pelos  elogios que ouvi e as fotos tiradas ao nosso certame.
               SEGURAMENTE QUE SEBOLIDO FICOU MAIS DIGNIFICADO AINDA.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

História Com uma Beata.E um bendito mentiroso.


Dois Cravos e Umas Abôboras no Pedregal paga 51$00 e Parfuso enche Cambra.

Sem coração!!! Esta fingida santeira

Chamava-se Ti Maria Zé
     Esta peste solteirona, vivia precisamente em Cancelos no local onde existia o único Largo onde tinha-mos um minímo de condiçoes de podermos fazer jogos de futebol  de putos, sem ser na areia. Tal como jogar o Peão à Nica,e à malha. As  bolas de trapos que a malvada, sempre que lá dentro fosse parar uma bola ou peão quando a gente se pegava e o atirva de vingança lá para dentro ela tudo fazia  e desapareceria com e não devolvia nada, sem que antes não nos levasse a estar para ali a pedir-lhe clemência, na esperança que ela nos devolvesse as coisas.
      Também era ali que ao Domingo havia as desgarradas "cantigas ao desafio"e  onde se arranjaram muitos casamentos. Menos para  ela, por saberem a peste que estava dentro dela e cvomo tal ninguém lhe pegou.
     Fui desafiado por um pistola que tinha mais dois anos e tal que eu, eu com cerca de seis e ele com oito e picos.
  BENDITO MENTIROSO
   Um ou dois dias antes dentro do barco do meu avó o Jaquim Ferreira o Guerguenteiro vira-se para o tal pistola e para o Maduro outro gabiru e com um grande lata disse-lhes:- Apanhei hoje aqui no Rio uma bola de parafuso e enche cambra e o meu Valdemar até viu eu a enchê-la, num foi Valdemar ao qual  eu prontamente respondi:- Eu não vi nada isso é mentira.
Ele um  avó muito querido, mas um simpático mentiroso prontamente vira-se para mim porque eu estava fora do barco e  respondeai é meu filho da Curta!  Já não vai ser para ti, vai ser p´ró  teu Irmão Jaquim.
Ainda hoje o meu Irmão está à espera dela.
A IDA AO PEDREGAL. 
   Fomos ao Pedregal, roubamos dois Cravos Vermelhos que prontamente colocamos na Orelha, uma Abóboras para fazer umas Caveira, com o objectido de fazer uma caveira a exemplo a que a cima mostro  e meteríamos uma vela lá dentro acesa,  para imitar Caveiras,  para as nossas Mães e outras/os Pescadores à noite vindo da pesca do areio Dórtes cagaariam-se todos de medo. Juntado-lhe uns  pessegos que seriam para a guerra entre nós depois com balizas na areia.
  Então ao ver-nos perguntou:- Ó Marito quem te deu esse Cravo? Prontamente ele respondeu: -Ó Ti Maria Zé, foi o Zé Félix ao foi!!! Eles são meus do Pedregal  u toinha lá dois e as vossas Mães  vão paga-los com lingua de palmo, tu não vais perder pela demora quando aqui vieres à catequese o Fanuca (que era eu) quando para cá vier, depois ainda iremos acertar isso com a cana e régua. Foi falar com o Padre Vasconcelos que de Imediato se deslocou  com ela no seu U.N.S. Prinze e vai ao Posto da G.N.R. de Penafiel, no outro dia lá estavam dois Guardas a intimar cada uma a pagar 25 e croa, a Mãe do Teixeira não pagou,  depois teve de ir a Penafiel e pagar lá trinta escudos e 50 centavos. Em Cravos, Aboboras e Pessegos Bravos, dava para colhar o Rio.
Sabemdo ela e não precisava nada daquilo, "indiferente a sermos duas crianças inofensivas"que tanto a minha Mãe como a Mãe dele que até lhe pagava renda, não tinham dinheiro nem para comer, quanto mais para pagar aquela avultada quantia. É o perdoas.
  Talvez tenha sido: a que maior contributo tenha dado para que eu jamais entrasse nessa da moral da Religião e as vezes que lá me apanharam foi por ser obrigado, excepções ao mês de Maio, que as Novenas se realizavam à noite e a gente podia vir numa daquelas de palheta com as moçoilas, que quando não acontecia isso, tinham de recolher bem cedo.
Nós os rapazes:- As Santissimas Trindades representavam  o  toque do recolher obrigatório tal como naMarinha. Mesmo assim não me safei e tive M de problemas por assumir-me sempre sem religião mas não me safei de ir para Santarem carregar terra para arrasar a Capela da Escola de Alunos Marinheiros em Vila Franca de Xira, nem Metangula no Lago Niassa a escrever e tirar a Stencil, os Cânticos etc. pra a inauguração  da Capela e a ída do Bispo.
 As ameaças do Capelão do Delmar Barreiros por eu não ter assistido à missa.
   Espero bem que se ela estiver no Inferno, eu possa escolher a ir para o Céu ou pergatório e não me vir a reencontrar de novo com ela, porque  estas histórias verídicas se poderiam voltar a repetir.
   Tudo aquilo! Para agora estar tudo a Monte,  e à Venda e o meio Sobrinho Abel ter ído aos 80 e muitos anos para um Lar em Vila Verde/Braga, não por vontade própria, mas por vontade de outros, já que tinha doado tudo aos filhos.Se calhar até teve o que merecia, porque poderia ter ajudado alguma coisa. Era Alfaiate!!!
     Quem mal anda, mal acaba.
   É dos Livros.
   

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Reconhecidamente a Manuel Araújo Cunha. = Rio Mau e Sebolido

Amigo foi com enorme alegria que o Professor/Doutor e Escritor Armando Sousa e Silva fez  esta leitura e que pode ser vista no meu blogue:- alcool-basta.blogspot.com 

Caro e ilustre amigo.
    Às vezes, mais particularmente nas noites de invernia em que o rio é um desespero de aflição, e se ouvem distintas as vozes de antigamente, lembro-me de ti velho Barqueiro. Então, como em retrospectiva inevitável, as palavras dos que constantemente lembras, falam de portos perdidos ao longo do rio, de noites usadas a lançar a rede na pesca do pão, de naufrágios onde, como na vida, só alguns sobrevivem e de abraços que podem redimir os desnortes tão comuns nos mortais. Elas dizem que é possível regressar a terra, que apesar da tempestade, do rio se ter transformado em tormenta e o barco já sem rumo, quase se afundar, um barqueiro sabe sempre traçar o azimute que salva, basta para isso ter alguém no cais à sua espera.
    Palavras são o que te dedico hoje no dia que escolheste para baptizar um “barco” novo. Palavras apenas, mas é com elas que se escreve o teu nome, o nome de todos os que te são queridos e o nome da tua nova embarcação.
   Voltarás ao rio que te viu nascer como um homem novo, sem remorso, sem castigo e sem censuras por que só quem nunca se fez ao mar não naufragou.
  Permite-me citar aqui uma frase de um dos meus livros:
 “Todos temos um rio a correr dentro de nós mas são poucos a permitir que ele saia das margens que o oprimem.”
   Estamos rodeados de água companheiro, a borrasca terminou, o rio agora é calmo, reflecte a lua e as estrelas e tu e eu, temos que remar, remar, remar…
 Com um grande e forte abraço.
Na impossibilidade de ter podido estar presente físicamente por compromissos anteriormente assumidos e inadiáveis o Manuel  esteve presente com este motivante texto.
 Reconhecido e um forte Abraço e a melhor sorte do Mundo.
 É uma honra enorme poder contar-te no meu grupo de amigos.
 Valdemar Ferreira Marinheiro


Manuel Araújo da Cunha

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Só eu sei porque me fascinas tanto

Em cada dia maior a minha afeição
Já me dizia a mimha avó:- Quem desdenha quer comprar.
Como também te percebo Amigo. Existe uma cumplicidade plena entre nós.
Só quem não sente, fala da gente, já se adivinha

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Rio Douro = Frente pertença da Quinta da Abitureira

A minha Prima é Linda e o rio torna-a ainda mais bela. Uma Ninfa à Beira Rio. Neta e Filha de Pescador.
Com os pés bem assentes no areio.onde tanto savel e Lampreia em tempos ídos ali se pescaram. Muitas vezes a única fonte de rendimento das familias.
Parte da Abitureira, o lugar do Pouso, e os Areios de Cancelos e Midões.
A Minha Prima no Areio de Midões vendo-se o Douro antes da Barragem e a Povoação de Cancelos e o seu Areio.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Olha Que Dois!!! O Fanuca e o Fifas= Um em França outro em Portugal

Foi comer e beber à fartazana e viveu-se um dia de sã camaradagem


Olha que dois!!! Putos do meu tempo; recordem o Fanuca e o Fifas.
  Ao som da música e das vozes do Grupo de Cavaquinhos de Lagares pode ouvir-se:

Vai Marinheiro vai vai.
Vai busacar a Laurindinha.
Ela é tua muito tua.
Ela é tua não é minha.
    É convicção minha, que a iniciativa foi excerlente e que todos irão por muito tempo recordar este dia. 

sábado, 4 de setembro de 2010

Convívio na Capela de S. Pedro = Juntas de Freguesia de Sebolido e Canelas

               I
Afinem vossas Goelas
Acumulem vossas energias
Para que amanhã em Canelas
Se vivam grandes alegrias
             II
Que reine a boa disposição
Juntando-lhe  farrra e alegria
Para que conste como recordação
Como memorável este dia.
               III
Quando o convívio terminar,
Vendo-se chegado o fim do dia
Nos honremos de poder louvar
A iniciativa da Junta de Freguesia

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Verdadeiros Amigos

A Minha felicidade está no suporte deles.
Tenho amigos que não sabem. Não percebem o amor que lhes dedico e a absoluta necessidade que tenho deles.
     É convicção minha que enlouqueceria se todos os meus amigos morressem.
     Quando os procuro, noto que alguns deles não tem noção de como me foram e são necessários, de como me são indispensáveis ao meu equilibrio fundamental, porque fazem parte do mundo que eu com indecisão construí, mas que se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
     Muitas vezes, vezes mergulho em pensamentos sobre alguns.
      Quando eu estou em lugares maravilhosos ou em confraternizações cai-me por vezes alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer....
        Tenho amigos de verdade.
         A gente não faz os amigos, reconhece-os.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A CANOA = A. T. VERDE e Último Fim de Semana de Agosto de 2010

Cancelos/Sebolido é tudo isto: mas ainda muito e muito mais nos dias presentes. SURPREENDENTES MARAVILHAS


Lamenta-se que as gentes da Terra não se habituem a desfrutar destes momentos únicos
          I
As Fragas da Abitoreira
Deitam água sem chover
São como o amor primeiro
Que há-de ser até morrer
         II
Vai começar a Remaldeira
Já aqui não há  o lamassal
Vejo as Fragas da Abitoreira
A Beijar o Monte do Remesal

A História da Canoa :- Trabalho de  Agsotinho Teeixeira Verde
    Todos ou quase todos conhecemos este texto de uma mensagem com muito interesse do grande filósofo e educador brasileiro Paulo Freire. Mas, conhecer o conto já é, por si só uma forma de nos embrenharmos na sociedade com diferentes personagens, também elas de diferentes valores e conhecimentos.
   Ao escrever estas linhas, é com enorme prazer que relembro os meus colegas “Filhos da Escola da Marinha”, porque, uns mais que outros, conhecemos o mar, os barcos e as canoas, etc. Mas, mais que isso, reforçar a ideia daqueles que sempre viveram à beira-rio e lidaram desde pequeninos com esses frágeis transportes de margem para margem, transportando tudo e todos, em horas de aflição que as tempestades, doenças, funerais e catástrofes vieram a solicitar-lhes sem possuírem o tão falado e precioso SOS.
   Vejamos: Num rio largo e profundo trabalhava um barqueiro simpático e experiente, que atravessava na sua pequena canoa as pessoas de uma margem para a outra.
  Certo dia, entraram na sua canoa duas pessoas cultas: um advogado e uma professora. No meio da viagem, o advogado quebrou o silêncio, perguntando ao barqueiro:
  -Você sabe alguma coisa de leis?
 - Não, senhor, respondeu sorrindo o barqueiro.
  - Que pena! Perdeu metade da vida – disse compadecido o advogado.
A professora também quis fazer graça e alarve da sua sabedoria e perguntou: Você sabe ler e escrever?
- Não sei, minha senhora.
- Que pena! Perdeu metade da vida.
   A canoa continuou a deslizar, mas uma corrente forte fê-la virar e todos caíram à água. E o barqueiro, perguntou:
- Vocês sabem nadar?
- Não, gritaram eles.
- Que pena! Perderam as vossas vidas.
    Nas travessias da vida, boas ou árduas deste mundo, contactamos com gente – numerosa gente humilde – de vários saberes e riquezas de experiências acumuladas ao longo da sua existência. E, nem sempre valorizamos o saber, o valor e a experiência com quem, casualmente ou não, nos é dado partilhar momentos ocasionais destas pessoas simples: é o lavrador de mãos calejadas e rosto queimado pelo sol, é o pescador que arrisca a vida todos os dias para brindar com peixe pessoas que nem sequer conhece, são todos os trabalhadores das diversas profissões que sabem resolver os nossos problemas que nós não somos capazes de solucionar.
    Quantas vezes descobrimos debaixo de roupas rotas e em mãos calejadas alguém com um saber importante - talvez sem saber ler ou escrever – mas com a sabedoria da vida: servindo e amando os outros.
   Nestes tempos de valorização dos valores materiais: do carro que possuem, da vivenda que habitam, da roupa luxuosa que ostentam, etc. E quantas vezes se olha com sobranceirismo orgulhoso para gente que trabalha connosco, que serve com o seu saber elevado e precioso. Cada pessoa, embora não pareça, tem algo de bom, de interessante, de valioso para nos ensinar apesar da sua aparente simplicidade.
  Há muita gente que pela sua riqueza da experiência, se moldou e aprendeu a “nadar na vida”, com prática de honestidade, de serviço aos outros, de entrega e cumprimento dos seus deveres de trabalho e da sua modesta mas esplendorosa dignidade humana.
Certo professor de psicologia ordenou um teste aos seus alunos. Nenhum deles soube responder a esta pergunta: Qual o nome da mulher de limpeza da sala de aulas?
   Nenhum soube, embora passassem por ela todos os dias, indiferentemente, como se ela fosse uma pessoa estranha e sem valor.
  Olhemos para os humildes porque a vida de muitos deles contém uma lição, surpreendente e bela, merecedora de respeito e digna de imitação e, nunca façamos dos outros analfabetos ao mesmo tempo que nos vangloriamos de sermos os melhores.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Flamingos avistados no Rio Douro

Muito provávelmente terão vindo alertar as autoridades autárquicas para que o comecem a despolir.


Flamingos avistados no estuário do rio Douro na madrugada de domingo
Porto, 02 ago (Lusa) -- Uma população de 14 flamingos pousou na madrugada de domingo na reserva natural do estuário do Rio Douro para se alimentar, possivelmente em busca de "um novo sítio para colonizar".
     "Não havia observações de flamingos no Douro há muito tempo, mas tem-se registado a sua expansão para Norte, depois de há alguns anos terem sido vistos em Aveiro e em Esmoriz", explicou à agência Lusa Nuno Gomes Oliveira, diretor do Parque Biológico de Gaia, organismo que registou a ocorrência.
     Os 14 flamingos avistados no Douro eram maioritariamente jovens, tendo entretanto abandonado o local por ser muito procurado pelos veraneantes durante a época balnear.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sebolido Visto da Capela de Santo Ildefonso

Algumas das Eólicas colocadas na Serra da Boneca
Ao fundo fica o Lugar de Cancelos e o Rio Douro, uma panorâmica deslumbrante (As Fragas)
Foto tirada da Santo Ildefonso Gondarém a casa e o Pinhal são pertença do lugar de Gondarém Raiva, ao meio fica o Douro e a Povoação é a Freguesia de Sebolido

Presentear os amigos.
Pescador/Marinheiro dos Sete Mares Andarilhos 
Uma Carpa que tinha o bonito peso de mil e quatrocentos gramas um verdadeiro Caviar.

domingo, 11 de julho de 2010

Canário e Seus Amigos em Sebolido

Para quem gosta deste tipo de espectáculo; foi de encher o olho. Foi super bom.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Rio Douro em Cancelose Midões e as Embarcações nos no Rio Douro é Único.

Afasta o Stress, enche-nos a alma.

Rio, Embarcações Marinheiros em convívio da Marinha de Guerra Portuguesa e Paisagens deslumbrantes.
Mais que uma Paixão é um grande Amor que fortalece em cada dia

terça-feira, 15 de junho de 2010

Concelho de Penafiel = Rio Douro = Tão linda é a nossa história.

I
Não chores é um pedido meu.
Não gosto de te ver chorar
Quem deve chorar sou eu
Chorando a te relembrar
II
É bonita a nossa história
Que um dia a irei contar
Está gravada na memória
Que jamais a deixa apagar

Extração de novo de Inertes frente à Qunta da Cortiça
Rio Douro que interesses? 

Ilucidativo!!!!
Rio Douro e a paisagem é mesmo único.
Rio de Sonhos e de amores que perduram.
I
Ouço o Vento a soprar
As águas limpídas a ondular.
Sinto que me estão a chamar
Para com o meu barco Velar.
             II
Rio zangou-se comigo
Sem eu nada lhe fazer.
Deixaria de ser Amigo
Sem peixe para eu comer
               III
Douro Amigo, não é castigo!
Acredito em ti meu bem.
Estarei sempre contigo,
mas dá-me peixe meu bem.
              IV
Desafiam-me a saltar.
Quando, à noite escurece,
Como que me,  a desafiar.
Se és pescador aparece.
               V
Eu gosto dos meus peixinhos.
Gosto de vê-los em cardumes,
a passarem-me pelos dentes,
para manter os bons costumes
               VI
Será uma crise passageira,
que ao enzol irão voltar,
porque não caio na asneira
De vir a deixar de pescar.
                VII
Seja ao Barbo ou ao Muge,
Escalo,Voga, Lúcio ou Achegá
Um já veio na babuge,
E um Lúcio já cá está.
               VIII
Meu rio muito obrigado,
por me teres presenteado,
O primeiro está pescado,
logo já vai ser testado.
               IX
Foi tomada a decisão
Que logo vai ser assado
Será parte da refeição,
espero ficar regalado.
                  X 
Nas tuas águas nasceu,
Nelas mesmo foi crerscido
Peixes para repasto meu
Fico-te muito agradecido.
           XI
Em Cancelos foi passada
A história que aqui contei
Foi uma óptima fragatada
Muito a comê -la me deliciei. 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Concelho de Penafiel = Sebolido no Facebook= Parabens

                     I
Com a Freguesia, rumo ao sucesso
Que o futuro esteja bem protegido
Com os votos dos maiores sucessos
Ao Executivo da  Freguesia de Sebolido
                    II
Vivendo com enorme alegria,
que o povo se sinta contente.
Que se fale de bem da Freguesia,
e que se dignifique a nossa gente.
                   III
No Facebook, já está Sebolido,
onde lá todos podemos comentar.
Que o povo tenha bem escolhido,
Autarcas certos, para nos governar.
                      IV
Tantos retratos, que bonito vê-los!
Com lindo cenário único e colorido,
mostrando o Rio Douro e Cancelos.
Também eles pertença de Sebolido.
                  V
A nossa aldeia muito bela e bonita
Com  gente, que  a ama e lhe é fiel,
Tornando-se assim toda ela catita,
Uma  Pérola do Concelho de Penafiel
                           VI
 Esta pérola que é um tesouro,
Tesouro de jóias  raras
Tem aos seus pés o Rio Douro
Também tem  Monte e Fragas
                    VII
Ouço o vento no rio a soprar.
Com as àguas limpídas a ondular.
Sinto que eles me estão a chamar,
para com o meu barco nele velar.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cidade de Penafiel =Texto de um Rimauense= Junta de Freguesia de Rio Mau

Com a devida Vênia a PIKO, este comentário feito ao tema publicado em Nogueira da Regedoura
O nosso rio Douro, que não nos larga a memória, assim como o Arda e o pequeno Rio Mau, de quando em vez lá sofrem as consequências de febres altas e passageiras de quem nunca foi pescador, nem infelizmente "pesca" o essencial para dar um rumo ao País que a todos aprouvesse, onde os ricos fossem contidos na riqueza e os humildes deixassem de ser pobres, ou mais pobres...


A ausência de escrúpulos e a cegueira política, levou esta gente a enveredar por uma corrida de fundo, que ninguém saberá quando termina e como terminará...

Mas uma certeza nós temos:- «Podem pôr em marcha todas as imbecilidades que outras mentes lhes vão ditando, mas o rio Douro e seus afluentes irão continuar por mais alguns milhões de anos e as futuras gerações irão acarinhar gota a gota das suas benditas águas, porque nesse futuro, que parece mais breve que o esperado, as suas águas irão ter um valor milhões de vezes superior ao petróleo, que, entretanto deixará de ser útil e esquecido bem lá no fundo dos Oceanos e Continentes e acusado de grande poluidor!

PIKÓ

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Junta de Freguesia Sebolido = Deus e Jesus Cristo até quando?

Vamos acreditar!!!
     Diz a sabedoria popular e com razão, não pior para a insatisfação de que se criar uma ilusão e depois ver o tempo passar, sem que se veja o principio de uma concretização.
 É um ditado antigo:-     Roma e Pavia não se fizeram num dia
                                       Devagar se vai ao longe.

Junta Freguesia de Sebolido= Cancelos um Universo

Sebolido é um Mundo.
Cancelos um Universo