Num tempo em que vivemos com enormes dificuldades, mesmo que para muitos como eu, somos do tempo em que os nossos antepassados não tinham qualquer tipo de subsidio , reforma ou beneficiavam de outro qualquer tipo de ajuda para a sua subsistência,era frequente se citar a história da Lepra e dos filhos que levavam os seus Pais aos Montes onde lá se encontravam outros Leprosos, para que não morressem com o frio,
se faziam acompanhar de uma manta que lhes serviria de agasalho. Um dia um filho quando se preparava para deixar o Pai e a Manta, este chamou-o e respondedu-lhe:- Filho leva metade desta manta, guarda-a bem guardada para quando fores velho como eu, ou sofreres dessa doênça, parab quando o teu filho te vier cá trazer, esta metade de manta serva para te agasalhar do frio e te lembres deste dia e deste local e da herança que te doei neste local. O Filho ficou consternado e sem reacção. Meditou nas palavras do velho Pai e decidiu-se por regressar a casa, trazendo de regresso o seu Progenitor. No tempo de crianças para amaioria daqueles que tem a mesma idade ou menos alguns anos que eu, os nossos avós tudo faziam para que durante as suas vidas conseguissem mesmo aumentando o já enorme sacrifício que faziam em condições normais, adquirir ou construir a sua própria habitação que mais tarde seria doada a um dos seus filhos paraaque deles olhassem, depois de não poderem trabalhar até que partissem.
Talvez as histórias reais do passado nos ajudem a compreender e a enfrentar com maior espirito de sacrfício o presente. As histórias smuitas vezes e em tempos diferentes repetem-se, por vezes não nas idades avançadas, mas nas maiss Jovens. Hoje assistimos a que muitos sem nada fazerem para o merecer vão passeando desfrutando e recebendo sem na maioria dos casos nada terem feito para viver da riqueza do trabalho que poderiam produzir, mas sim da diat Justeza a que é chamada pelo nome de Reinserção Social. Os outros Jovens que eles e os seus Pais com tremendas dificuldades conseguiram uma Licenciatura Académica, é-lhes retirado todo e qualquer tipo de apoio, pois se são licenciados os seus Pais serão ricos,ou até parece que o Diploma lhes dá direito a se reabastecerem nos Hipermercado sendo exigivel ser Identificando. Enquanto isto uns e outros vão suportando individandso-se esperando quem sabe a vinda de dias melhores. Urge uma pergunta se uns tem direito porque é vedado aos outros?!!!
Mas do antigamente outras histórias são importantes e com alguns casos que nos chegam e os quais tem protagonistas camafulados de pessoas que nunca o assumem no minímo dá vontade de rir.
Isto vem a propósito do trabalho louvável que o Executivo da Nossa Freguesia tem vindo de uns tempos a esta parte a assumir no Cemitério de Nogueira da Regedoura, com a conservação da Japoneira implantada na cabeceira da Sepultura do Dr. Prata.
Junto a esta sepultura existe ama outra onde se encontra sepultado o homem que a plantou e que algumas vezes a tratou o que é prova do gosto que nela tinha. Durante vários anos eu e Camaradas meus pagamos para que os Coveiros dela tratassem, passou depois a ser tratada pela Senhora que enfeitava a sepultura de Ferreira Soares. Actualmente o Executivo da Vila de Nogueira da Regedoura tem assumido esse tratamento. Porque esta acto louvável é digno de registo e um desafio a que outros Executivos sigam este exemplar registo,aqui fica registado o meu sincero reconhecimento e agradecimdento como Residente e Eleitor e o desejo que este exemplo dignificatico seja levado continuado por este e outros Executivos independentemente das Ideologia que cada um sustenta, ou imortaliza.
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Jornal Notícias de Penafiel - Jornal - O Penafidelense - O Jornal o Imediato - Jornal Novas do Vale do Sousa - Rádio Clube de Penafiel e Sebolido
è já no próximo Domingo dia 7 de Dezembro (Domingo) que pelas 21h30 minutos no Auditório do Centro Recreatvivo e Cultural de Sebolido vai se realizado um Grandioso Espectáculo, Com Música e Canções e so Grupo de Tearo de Sebolido vai levar á Cena Brincaite em Sebolidaite.
Se desejar receber e parilhar momentos de boa disposição venha conviver connosco.
O Responsável pela SZecção da Cultura (Valdemar "O Marinheiro") Secretário de Direcção. Bem hajam e o nosso reconhecimentos óptimas festas Natalícias e um Próspero Ano de 2009.
Se desejar receber e parilhar momentos de boa disposição venha conviver connosco.
O Responsável pela SZecção da Cultura (Valdemar "O Marinheiro") Secretário de Direcção. Bem hajam e o nosso reconhecimentos óptimas festas Natalícias e um Próspero Ano de 2009.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
AO POVO DE MOÇAMBIQUE E SAUDADES DO LAGO NIASSA
Quando na passada segunda feira me encontrava com dois amigos e falava com um deles da nossa estadia em Moçambique ele como condutor do Exército e eu como Marinheiro, eis que entrava na conversa outro fulano. Parem de falar de Moçambique porque quem pode falar sou eu que sou o mais antigo, eu e o meu amigo de peito que lá esteve 25 meses e eu 53, eis que ele como Polícia de Segurança Pública tinha lá estado oito anos. Todos tinhamos muitissimas histórias para contar, como é evidente muitas não eram boas, mas a mais trágica onde esteve o meu amigo de peito Manuel Cardoso quando a Barcaça se afundou no Rio Zambeze e ele que já no Rio Douro juntamente com o Irmão António estiveram quase afogados, não fora a coragem e rapidez do Ti Zé do Paulo que deitava uns Pardelhos na Ovelha junto ao Carneiro e ao aperceber-se conseguiu salvar a ambos, esta lição terá- lhe servido de aviso para que aprendesse a nadar e o ter aprendido salvou-lhe a vida no sitado afundamento. Afogaram-se inúmeras pessoas em Moçambique. Falamos do Bife do Hipópotamo, da Pesca do Peixe Negro no Lago Niassa da bela Dobrada e do Camarãoaacompanhar a Laurentina em Lourenço Marques ou na Beira e do Gato da Cozinha na Cozinha da Marinha que tivemos de comer para não sermos denúnciados,das pegas das Vacas armados em Forcados, quando elas mal se seguravam de pçé com a fome, das noites de Batota, dos 22 fados cantados pela Amália Rodrigues, das caçadas onde normalmente as vitímas eram sempre os Macacos Cães e a forma como as poppulações encobriam os Combatentes zda Frelimo, que sempre que visitavam a Cantina da Marinha eram todos irmãos. Recordei-me daquela Prisioneira que lhe dei uns poucos de livros na prisão da Torre quando estava de serviço e lá lhe fui levar o almoço. Enquanto que nessa noite ela fugia da prisão e pouco depois já estava no Malawi, onde era Comandante de Sector. Tinha este Polícia trabalho com o Daniel Rocho esta figura sinistra pela qual nunca tive boa ipinião piorou quando um destes dias li que ele tinha a juntar á Cruz de Guerra outras condecorações. Não tive prazer nenhum em ouvir falar dele, pois veio-me á memória a crueldade que o vi praticar no Hospital de Vila Cabral com dois guerrilheiros que ele tinha ferido mortalmente, mas na tentativa de os conseguir fazer falar os martirizava cruelmente.Senti mesmo que aquilo lhe dabva prazer, o que aliás me foi confirmado mais tarde por pessoas que o conheceram. Foi dos casos que mais me marcou pela negativa. Nem os bocados dos cadáveres quando uma lancha no Cobué se virou e o hélice os cartejou, ou ainda na Capela de Metangula quando chegaram aos bocados os corpos de sete soldados originado pelo rebentamento de uma mina relógio, ou ainda quando um Comandante de uma Companhia de Comandos que eu com ele e outros tinhamos estado a beber cerveja até cerca das duas da manhã. Homem com cerca de um metro e noventa que encolheu até ficar um vulto pequeninissimo, por ter sido queimado por uma mina incendiária em Metangula quando já tin ha feito a última operação e se preparavam para regressar ao Continente. Falamos ainda imenso tempo de outras coisas boas e amaravilhosas passadas naquela Terra de Além Mar mas que tivemos a sorte de lá viver e muito mais no meu caso que a guerra me passava toda pelas mãos , mas felizmente só nos papeis.Infelizmente que as coisas em Moçambique não tem corrido pelo melhor, mas como me disse um Comandante da Frelimo. Tinham a consciência que as coisas seriam tremendamente difíceis, pelo que previam serem necessários uns 20 a 30 anos para que as coisas ficassem arrumadas, do fundo do coração espero que assim seja e que este Povo martirizado venha a desfrutar de paz tranquila e viva uma plena felicidade num futuro muito próximo.
Quem por lá passou e conheceu Moçambique e o seu Povo sabe que merecem um final feliz. E que já este Natal de 2008 lhes proporcione melhorias significativas e que no ano de dois mil e nove seja uma ano de significativas de melhoramentos irreversiveis.
Recordações das belas banhocas em metangula nas águas do lago Niassa
sábado, 22 de novembro de 2008
Moçambique/Metangula - Freguesia de Nogueira da Regedoura e Sebolido. Gratas Recordações de Um Marinheiro em Terras do Além Mar
Moçambique e os anos que lá passei enchem-me de felicidade por ter tido lá ter estado e lá vivido dois anos maravilhosos em Metangula Lago Niassa e mais dois na lindissima e hospitaleira cidade de Nampula onde hoje e graaçãs á Internet temos a possibilidade de podermos rever maravilhosas paisagens de todo o Moçambique e as lindissimas cidades que passei por ter tido felicidade de lá ter voltado em 1975. A este povo que tão sacrificado tem sido desejo que num futuro que não seja longinquo tenha plena felicidade.Dentro do qudeme é possivel acompanho a situação interna e sofro ao ter conhecimento dos sofrimento a que ainda estão sujeitos. Um Marinheiro que não esquece nem esconde o seu passado. NOs meus Blogues de 22 anos de MBendita Abstinência Alcoólica e Terras rio mar vou contiunuar a tenntar pocder ajudar com a minha experiência de vida e se ajudar qualquer coisinha será maravilhoso e uma compensação do prazer que a vida quando lá estive me proporcionou e são destes e outros momentos inexqueciveis que me enchem de plena felicidade continuar a viver.
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Pescador do Douro e Marinheiro do Mar Alto
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Freguesia de Sebolido - Centro Recreativo e Cultural
BOLETIM COM DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
AOS SEUS ASSOCIADOS
Editorial
Com o aproximar da quadra Natalícia, a Direcção do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido.
Aproveita esta oportunidade para saudar os seus consórcios e desejar a eles e todos os seus familiares um Santo e Feliz Natal.
O ano de 2008 foi para a nossa Colectividade um ano em que uma grande parte dos anseios e objectivos a que ambicionávamos foram concretizados e os que ainda o não foram estão próximos da sua concretização. Em tempos de crise teremos de considerar que houve um saldo positivo significativo.
A criação do Boletim Informativo que lançamos e que teve uma significativa aceitação pelos nossos Consórcios leva-nos a que continue a constituir um elemento valioso de informação e que seja cada vez mais um forte elo de ligação entre todos aqueles que gostam da Colectividade.
Quanto ao futuro deste Boletim Informativo, iremos continuar a procurar que ele se torne cada vez mais atractivo, quer no formato quer nos conteúdos de interesse. Que cumpra cabalmente a sua total independência e que nunca perca de vista o objectivo principal para que foi criado.
Secção de Obras
Estão concluídas as obras de calcetamento. Depois de muita persistência dos membros responsáveis da Direcção por esta Secção finalmente vimos concretizada uma forte ambição. Após a conclusão da obra finalmente todos nós associados podemos desfrutar de um largo espaço de estacionamento e aproveitar este espaço agora criado para desenvolver iniciativas Recreativas e Culturais anteriormente impensáveis.
É de inteira justiça realçar o empenhamento do Senhor Presidente da Direcção e o reconhecimento do nosso Executivo Camarário da justeza da nossa persistência e assim a nossa Freguesia irá poder desfrutar a partir de agora desta mais valia.
SECÇÃO CULTURAL
Espectáculo Teatral e Musical
Canções alusivas à quadra natalícia
Uma vez mais e nunca será demais realçar o empenhamento dos membros que fazem por amor ao teatro e ao Centro em total regime de amadorismo com total solidariedade mas com imenso sacrifício, roubando horas de sono que seriam precioso descanso para labutarem no dia seguinte.
No Auditório da nossa Colectividade vão no próximo dia 7 de Dezembro (Domingo) pelas 21 horas uma vez mais proporcionar-nos um magnífico espectáculo onde uma vez mais nos iremos divertir com os seus maravilhosos desempenho artístico. Justo pela nossa parte partilhar com eles, vincando a nossa presença física.
SECÇÃO DE DESPORTO
Campeonato de Sueca
Temos previsto para durante o mês de Janeiro de 2009 a realização de um Campeonato de Sueca, que as inscrições serão abertas brevemente, pelo que convidamos todos quantos desportivamente gostam de jogar às cartas para se inscreverem.
Nota:
Não há jogadores antecipadamente vencedores, pelo que o Virelas, sempre ganhou ao Sabias. Razão importante para que se inscreva como participante.
Notícias Várias:
Muito recentemente foi praticado um acto irracional que seria impensável poder em tempo algum vir a acontecer ao barco do Secretário da Direcção e dos quais juntamos a foto:
Olho o centro, o lugar de Cancelos e o meu Rio Douro, como quem olha o espelho da vida.
O nosso ideal… é o amor profundo que dedicamos às terras onde nascemos e crescemos.
Dos três barcos balboeiros existentes na nossa Freguesia, atracados no lugar de Cancelos, o que apresentamos na fotografia é o mais recente e visa perpetuar este lugar de pescadores, barqueiros e marinheiros.
Ano dos tartulhos
Tem sido um ano de grandes quantidades, porque os apreciadores comensais se têm deliciado com esta saborosa espécie. Se tem um tartulho a mais e não o tenciona comer faça-o chegar até nós.
Até ao próximo Boletim e Bom Apetite
As associações valem pela força e dedicação dos seus associados, se ainda não o é, inscreva-se como associado da nossa colectividade!
Secção de Cultura, responsável pela Edição do Boletim Informativo
A Direcção
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centro recreativo e cultural de sebolido
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Nogueira da Regedoura - Amores Repartidos
Terras rio e mar, Lago e Riacho. As opções nem sempre nos tranquilizam, prinicipalmente quando todos os nossos antepassados foram nascidos, criados e sempre viveram junto ás margens do Rio Douro, talvez por ironia do destino sou o filho mais velho do saudoso Agostinho Ferreira e Eliisa Gonçalves tambem durante muitos anos pescadeira de sável e lampreia, meu pai seguramente um dos barqueiros e pescadores de naior fibra que o meu querido rio Douro conheceu. Cedo me apaixonei pela farda branca da Briosa, quando ainda muito miúdo me desloquei a Balbeirô a casa da minha madrinha e vi lá o Mota fardado de marinheiro, este sonhos perseguiu-me até á data da minha inspeção militar e não esitei em momento algum em me oferecer voluntário para a Marinha, apesar de começar a namoriscar muito cedo e apenas com catorze anos os meus namoricos eram de pouca duração já que a minha ambição de um dia poder ser incorporada na Armada superava todo o resto.tive a felicidade de concretizar esta minha ambição.Quando fui chamado e selecionado foi um dia marcanted na min ha vida 24 de Setembro de 1963. Servi a minha querida Briosa durante muitos e bons anos, por razões que de momento não é importante aqui relatar passei á Reserva AA, fixei então residência cá na terra onde visitava quando em tempo de férias pporque os meus Pais e meus Irmãos para cá tinham migrado em 1964 e porque cá casei dois anos antes com uma Castelhana de Castelo de Paiva, por cá fiquei, uma vez que já tinha fortes ligações a esta terra e suas gentes. Numa fase difícil da minha vida adquiri um Terreno que se calhar só fui embrulhado na compra porqwue um Riacho passava ao fvun do do mesmo. Mas na catual Vila de Nogueira da Regedoura onde resido,apesar de em tempos este terreno na ocasião ser um ermo,era importante e quase único, mas se calhar por obra do destino ao seu fundo passava e passa um Riacho, que em tempos já tinha sido abundante em enguias. Durante anos quase desapareceu e estava imundo, hoje felizmente e com as águas vindas das escavações que se fizeram para construções de moradias já corre água com bastante abundância e com uma aceitável limpidez. Para muitos este riacho poderá não ter uma importância de maior, mas para mim tem e continuará a ter um grande incentivo para que me contnue no tempo que lá vivo estar ligado e recordar e conversar ou mandar recados ao meu Douro e recordar as travesias e noites fundeado no mar da Palha no Tejo, a navegação no Mar e a pesca e mergulhos no Lago Niassa e na saudosa Ilha de Moçambique, Nacala etc.. O Amor pelos rios e mares poderá para quem não o sente ser loucura para quem os ama é um sentimento im par. Enquanto me mantiver nas minhas capacidades mentais capazes, não dúvido que continuarei a viver insistentementecom esta paixão e dedicação e a manter conversações com estes meus bons amigos e são amigos não porque me não respondem, mas são amigos porque em todas as horas me inspiram e transmitem confiança e me proporcionam um album de recordações impressionante e um bem estar continuado. Se em tempos andei distraído e dias se passavam que não me abeirava do Riacho pelas razões que anteriormente referi agora que as condições são aceitáveis passarei na abeirar- me dele com maior assiduidade. Tenho plena convicção que nunca me irá rejeitar nem se sentyiria incomodadco com a min ha presença porque saberia avaliar que o faço por pçaixão e não por hipócrisia ou frustação. Adoro viver e sabendo que não tenho tudo o que amo, mas que amo tudo o que tgenho e que não me irá minímamente custar morrer, o que me vai custar imenso é saber que vou ter de me separar das coisas que amo. valdemar (Ferreira "O Marinheiro")
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
UM MIGRANTE EM NOGUEIRA DA REGEDOURA
Viver-se em Nogueira da Regedoura é bom. E é bom quando como se ama um rio o mar e se tem uma paixão pelas nossas origens. Seria hipócritamente fácil esconder essa paixão para assim parecer ser mais simpátio. Dizer-se que se ama com todas as forças mas só por interesses ou arranjos de momento. Nunca poderei esquecer que comecei a vir a esta Vila a partir de 1964 e que passava aqui os Tempos de férias nos anos em que servi a Armada, que foi aqui que conheci a minha esposa, que foi aqui tambem que foram feitas as minhas duas filhas, que é aqui que continuo a viver e que nesta Vila já desempenhei vários cargos políticos e em fregime de voluntasriado participei em colectividades . Que foi aqui tambem que mergulhei e que vivi os anos mais difíceis da minha vida e da minha familia onde mnha esposa passou uns anos piores de que maus, por ter sido vencido pela doênça alcoólica e que foi aqui tambem que alguem sem escrupulos se aproveitou desta minha situação para vender-me gato por lebre. Mas este caso isolado é pouco ou quase nada relevante para aquilo que desfrutei e continuo a desfrutar nesta querida Vila e que os Bons e puros Amigos que aqui tenho dão-me uma enorme vontade de cá continuar a viver,mas tambem esta Terra deu-me a possibilidade de ter uma coisa importante: UM Riacho que em tempos que eu conheci e meu ainda lá pescou muitas enguias e se em tempos era uma imundice hoje já corre uma água quase limpida. Isto satisfas-me. Pelo menos por mais alguns e bons anos enquanto não me mandarem a carta de chamadaespero viver por cá. Valdemar (Ferreira "O Marinheiro")UM MIGRANTE EM NOGUEIRA DA REWGEDOURA
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UM ILUSTRE MIGRANTE EM NOGUEIRA DA REGEDOURA
UM DOENTE ALCOÓLICO RECUPERADOS E AS ASSOCIAÇÔES
Ainda me recordo como se fosse hoje, já que é sempre o hoje que tem de contar para o Doente Alcoólico que se pretende tratar. No tempo em que me iniciei como Doente abstinente, ouvia dizer constantemente a meu respeito ele é um borrachola, bebe o juizo e não para porque não quer. Quando lutava desesperadamente para tentar descobrir como e onde me poderia tratar, ouvir constantemente estes comentários magoava-me profundamente, agudizava ainda mais a minha dor e muitas vezes recordo que isso me fazia sofrer, se era Doente alcoólico crónico e por espaços lutava na tentativa de ver se conseguia parar de beber, estes comentários despropositados e muitas das vezes arrogantes, se calhar serviam de desculpa para eu continuar a beber.Nunca a palavra bebado que se usava na ocasião teve tanto peso como na fase negra e antes de ter conseguido parar de beber. Mais tarde recorri ao dicionário para saber se a palavra bebado era tão pesada como parecia e eu a tinha sentido. Quando vi que bebado bebedice ou bebedeira era a mesma coisa que alcoólico, cheguei a pensar que não fazia sentido a importância que tinha dado a essa palavra para mim demasiada pesada, mas na verdade e decorrido todos estes anos da minha abstinência e com o redforço dos testemunhos de outros amigos doentes, não tive a menor dúvida que a palavra bebado tem um peso enormissimo que nos fere imenso, e que apesar de ter o mesmo significado, que quan do nos dizem que somos alcoólicos é bem mais aceite por nós doentes.Durante vários anos senti que quando dizia que ewra dependente, quase que as pessoas sed riam e continuavam a acreditar que se naquele tempo eu bebi em demasia era porque queriae o álcool não tinha qualquer efeito negativo que eu não tivesse podido controlar. Bom era que assim tivesse sido, mas infelizmente a realidade como e com todos aqueles que um dia têm a infelicidade de ficar dependentes é bem diferente. Se fosseuma questão de parar quando se quizesse, concerteza que não haveria Doentes alcoólicos principalmente crónicos. Nós doentes sabemos que uma grande maioria da nossa população não sabe ou não quer aceitar que nós fomos o que fomos porque fomos dependentes e só por isso fizemos ou passamos pelo que passamos. Se antes de nos tornar dependentes tinhamos uma vida digna e depois de recuperados voltemos a ser exemplares não foi por obra do acaso, mas sim porque dentro de nós existia e existe um coração cheio de amor e vontade de partilhar e ajudar o próximo em regime de total voluntariado. Sabemos aqueles que somos dotados de uma inteligência aceitável que só poderemos nos sentir realizados e viver o nosso dia a dia pleno de felicidade se soubermos partilhar com o próximo a nossa felicidade e ajudar para ser ajudado, faz-nos bem e custa tão pouco. Até á bem pouco tempo fui Monitor activo semanalmente nas Associação de Doentes Alcoólicos Recuperados doConcelho de Santa Mazria da Fedira, da qual guarda óptimas recordações e que jamais poderei esquecer. Mas continuo activo porque sinto que esse é o meu dever e seja no meu dia a dia acontinuar a dar exemplos ou pela noite dentro a escrever, como hoje o que passei e o que sinto e seber que pela vida vivida e experiência posso continuar a ser útil e assim entrar preparado no seguinte para continuar a manter a minha abstinência em cada dia que passa mais forte mentalmente. A outra parte do tempo prencho-a como Secretário da Direcção e responsável por algumas áreas no Centro Recreativo e Cultural de Sebolido.Se em tempos me fui matando. Hoje tudo faço para estar de bem com a vida o mesmo é dizer comigo mesmo e com o próximo. Construí uma familia e disponho de um número de amigos invejáveis. Tudo isto ajuda a que eu e quem me rodeia consigamos ser imensamente feliz. Valdemar (Ferreira "O Marinheiro")
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