terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nogueira da Regedoura - Amores Repartidos

Terras rio e mar, Lago e Riacho. As opções nem sempre nos tranquilizam, prinicipalmente quando todos os nossos antepassados foram nascidos, criados e sempre viveram junto ás margens do Rio Douro, talvez por ironia do destino sou o filho mais velho do saudoso Agostinho Ferreira e Eliisa Gonçalves tambem durante muitos anos pescadeira de sável e lampreia, meu pai seguramente um dos barqueiros e pescadores de naior fibra que o meu querido rio Douro conheceu. Cedo me apaixonei pela farda branca da Briosa, quando ainda muito miúdo me desloquei a Balbeirô a casa da minha madrinha e vi lá o Mota fardado de marinheiro, este sonhos perseguiu-me até á data da minha inspeção militar e não esitei em momento algum em me oferecer voluntário para a Marinha, apesar de começar a namoriscar muito cedo e apenas com catorze anos os meus namoricos eram de pouca duração já que a minha ambição de um dia poder ser incorporada na Armada superava todo o resto.tive a felicidade de concretizar esta minha ambição.Quando fui chamado e selecionado foi um dia marcanted na min ha vida 24 de Setembro de 1963. Servi a minha querida Briosa durante muitos e bons anos, por razões que de momento não é importante aqui relatar passei á Reserva AA, fixei então residência cá na terra onde visitava quando em tempo de férias pporque os meus Pais e meus Irmãos para cá tinham migrado em 1964 e porque cá casei dois anos antes com uma Castelhana de Castelo de Paiva, por cá fiquei, uma vez que já tinha fortes ligações a esta terra e suas gentes. Numa fase difícil da minha vida adquiri um Terreno que se calhar só fui embrulhado na compra porqwue um Riacho passava ao fvun do do mesmo. Mas na catual Vila de Nogueira da Regedoura onde resido,apesar de em tempos este terreno na ocasião ser um ermo,era importante e quase único, mas se calhar por obra do destino ao seu fundo passava e passa um Riacho, que em tempos já tinha sido abundante em enguias. Durante anos quase desapareceu e estava imundo, hoje felizmente e com as águas vindas das escavações que se fizeram para construções de moradias já corre água com bastante abundância e com uma aceitável limpidez. Para muitos este riacho poderá não ter uma importância de maior, mas para mim tem e continuará a ter um grande incentivo para que me contnue no tempo que lá vivo estar ligado e recordar e conversar ou mandar recados ao meu Douro e recordar as travesias e noites fundeado no mar da Palha no Tejo, a navegação no Mar e a pesca e mergulhos no Lago Niassa e na saudosa Ilha de Moçambique, Nacala etc.. O Amor pelos rios e mares poderá para quem não o sente ser loucura para quem os ama é um sentimento im par. Enquanto me mantiver nas minhas capacidades mentais capazes, não dúvido que continuarei a viver insistentementecom esta paixão e dedicação e a manter conversações com estes meus bons amigos e são amigos não porque me não respondem, mas são amigos porque em todas as horas me inspiram e transmitem confiança e me proporcionam um album de recordações impressionante e um bem estar continuado. Se em tempos andei distraído e dias se passavam que não me abeirava do Riacho pelas razões que anteriormente referi agora que as condições são aceitáveis passarei na abeirar- me dele com maior assiduidade. Tenho plena convicção que nunca me irá rejeitar nem se sentyiria incomodadco com a min ha presença porque saberia avaliar que o faço por pçaixão e não por hipócrisia ou frustação. Adoro viver e sabendo que não tenho tudo o que amo, mas que amo tudo o que tgenho e que não me irá minímamente custar morrer, o que me vai custar imenso é saber que vou ter de me separar das coisas que amo. valdemar (Ferreira "O Marinheiro")

Sem comentários:

Enviar um comentário