quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Alar Douro acima

Alagem Feita por homens ou por animais



 
Barcos Rabelos Puxados à Sirga
     Principlamente nas ocasiões de maior caudal do rio, os barcos tinham de ser puxados à Sirga ora por pessoas, outros pelas juntas de bóis.
     Quando o vento era insuficiente ou não ventava como a exemplo na Varzeela, os homens saltavam fora e alavam pela ribanceira, monta pelo lado mais favorável da  galeira até chegar ao cachão, formado pela queda  do rio. Aí amarra no remanso lateral; e os marinheiros tomam às costas os fardos que fazem a carga do barco, e por terra os levam até ao fundo do poço  superior ao ponto. O barco fica às vezes vazio até ao sagre. Solta-se então de bordo para  terra um cabo, que vai prender em volta de um penedo, ou nun buraco feito à broca, e daí  vem passar por uma roldana móvel pendente do lado da proa, indo a outra extremidade atar-se jugo ou canga de uma junta de bóis, que pela margem o vai puxando. Se o barco é um pouco mais pesado, são duas roldanas e outros tantos cabos, ou também o cabo depois de prender ao primeiro jugo vai ainda adiante prender ao segundo. Mas é às vezes tal a resistência da corrente, sobretudo quando em rio alto se não tem trasfegado a carga, que ou os cabos estalam, ou os boeiros os cortam, porque o barco  leva de rojo os possantes animais.» A alagem dos barcos é assunto para muitas páginas.
     Barqueiros e Pescadores
Com o raiar da aurora na nossa aldeia rodeada de montanha, todos os caminhos íam dar ao rio, dos seus pontos de miragem, deparava-se com vasta extensão de areias nas duas margens e ao meio do rio (Os chamados caroços), avistavam-se muitos barcos movidos numa roda viva, da pesca artesanal, que era vivida diáriamente pelos pescadores da pesca do Sável e da Lampreia, ainda os Rabelos que apresentavam um panorama único.
    No verão notava-se ainda um forte movimento por pescadores de peixe miúdo, como; a Voga, o Iscalo, Enguia, Barbo e Muje, sendo também estes peixes de ópimo paladar.

Douro e Barqueiros


Diz a lenda que o Douro foi o último dos três rios Ibéricos a acordar. Esperguiçou-se e só mais tarde deu pelo tempo perdido, pôs-se a galgar barrancos e colchões, na pressa de recuperar o tempo perdido para chegar ao Mar.
Rio de navegação difícil
Nascido nas alturas de Uribóm Montes Ibéricos e até à Foz tem cerca de 900 km.
  A Sagragação das águas
    O rio despertou sempre sentimentos de grande intensidade e simbolismo nas populações do vale nos barqueiros, nos que sofriam as violências das cheias, em todos a que a ele se prendiam como fonte de vida ou de morte.
     Fenómeno cultural, o rio, antes de mais, motivador de uma profunda religiosidade.
A devoção e a atitude face ao rio é na maioria dos casos determinada pelo temor, pelo receio da tragédia.
     A morte por afogamento é desgraça particularmente sentida. O rio, por vezes guarda para si corpos dos infelizes, aumentando a dor nos que ficam. Este tipo de infortúnio motivou certas  associações pias, criando sepulturas para os afogados do Douro.
   

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Parabéns para mim. Adoro Viver. Junta de Freguesia de Sebolido

Foi no dia 23 de Janeiro de 1943, Já cá cantam sessenta e sete.

Peço sempre um dia de cada vez. Espero  utilizar estes números das velas de hoje, novamente:
I
Ó Marinheiro do Mar Alto
 Está a chamar a Luciazinha
Vai, ela é tua, muito tua
Ela é só tua e  não minha
III
Ao  Douro entreguei-as  de lembrança
As primeiras palavras que desenhei na Areia
Eram os meus segredos de Criança
E que o Mar as contou à Sereia
IV
As àguas do Niassa também ficaram
Também  lhe contei os segredos, ao anoitecer
Tudo o que os meus Pais, me sussurraram
Eu precisava que as águas,  viessem a saber
Dedico hoje dia 23 de Janeiro dia do meu aniversáro, esta quadra à minha cara metada

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pescador e Marinheiro

Fragatas e Marinheiros
    
Algumas das meninas  em que viajei

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Junta de Freguesia de Sebolido = Portelos = Rio Douro

Rio Douro Limpo Chuva um bem precioso
Quem não deve não teme
Artesão mantem recordação
3

4

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010