Diz a lenda que o Douro foi o último dos três rios Ibéricos a acordar. Esperguiçou-se e só mais tarde deu pelo tempo perdido, pôs-se a galgar barrancos e colchões, na pressa de recuperar o tempo perdido para chegar ao Mar.
Rio de navegação difícil
Nascido nas alturas de Uribóm Montes Ibéricos e até à Foz tem cerca de 900 km.
A Sagragação das águas
O rio despertou sempre sentimentos de grande intensidade e simbolismo nas populações do vale nos barqueiros, nos que sofriam as violências das cheias, em todos a que a ele se prendiam como fonte de vida ou de morte.
Fenómeno cultural, o rio, antes de mais, motivador de uma profunda religiosidade.
A devoção e a atitude face ao rio é na maioria dos casos determinada pelo temor, pelo receio da tragédia.
A morte por afogamento é desgraça particularmente sentida. O rio, por vezes guarda para si corpos dos infelizes, aumentando a dor nos que ficam. Este tipo de infortúnio motivou certas associações pias, criando sepulturas para os afogados do Douro.
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