quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Terras rio e Mar =IDOSO- ARMAZEM DE SABEDORIA E EXPERIÊNCIAS- NOGUEIRA REGEDOURA- RIO MAU/PENAFIEL e SEBOLIDO
Idoso um grande Armazem depositário de Sabedoris e ExperiênciasNeste Blogue Terras rio e mar, pode ilucidar-se com Testemunhos e Fotos de Gente que sempre soube partilhar com o semelhante e deixar aos vindouros os seus legados, sem que nada pedissem em troca- Fotos- Poemas, Relatos etc. Se o desejar pode ainda consultar o Terra Rio e Mar, onde o mesmo oferece coisas de grande interesse.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
OS VELHOS MOÍNHOS DA ESTIVADA EM RIO MAU-SEBOLIDO. RIO MÃO. Foi em tempos de cheias Generoso. Se não o fosse o Douro não aceitaria as suas águas!...
Nos inúmeros Blogues de Terras Rio e Mar, todos apresentam o seu lado bom dos seus Rios os que tem por nome Rio Mau,parece se não estivermos atentos, que não terão uma boa história. Pelo que possam nunca ter servido para minimizar as dificuldades acrescidas que viveram em todos os tempos as pessoas junto ás suas margens. Mas todos tem uma história maravilhosa. Seja nos Blogues Terra Rio e Mar ou Terras rio e mar e todos os Rios, Riachos ou Ribeiros tem dado ao longo dos tempos uma contribuição para a melhoria e bem estar das suas gentes. Não fica mal ter o nome de mau. quando provadamente, se praticou o bem. A prová-lo está o Riacho de Rio Mau Penafiel e que inicialmente teve o neme de Rio Mão que durante Séculos as suas águas serviram para que os Moínhos com as suas águas podessem moer o Milho e assim fornecerem Farinha para as Freguesias da Capela, Canelas, Sebolido, Melres e tantas e tantas outras. Mas como disse António Aleixo. Sei Que Pareço, Mas há muitos que eu conheço - Que ´não parecendo o que são - São aquilo que eu pareço- Como exemplo:- O Riacho de Rio Mau é um amor porque durante muitos e muitos anos abasteceu - nos com as suas águas para que fosse possivel Moinhos na Estibada de Baixo moerem o Milho e assim tivessemos Farinha para as nossas Mães cozerem a Broa que era maravilhosa.
Obrigado pelo préstimo.
Já poucos que se querem lembrar de vós.
Velhos Moinhos de água ora esborrondados.
Já sem portas, sem rodizios e sem mós.
Há beira da Lobada abandonados.
Agora já são poucos os que se importam.
Assim viveis sem vida dentro de vós.
Em Ruínas e Escombros Mergulhados.
Estais num abandono total e sempre sós.
Numa enorme solidão e sempre sós.
Não notando a diferença entre noite e dia.
Tão grande serão as enormes saudades.
Do Jumento, do manco e do Ti Zé Maria.
Por mim resta-me a saúdade e a promessa de um dia destes voltar a visitar-vos.
Resta dizer que há sempre alguèm que vos recorda.
Obrigado pelo préstimo.
Já poucos que se querem lembrar de vós.
Velhos Moinhos de água ora esborrondados.
Já sem portas, sem rodizios e sem mós.
Há beira da Lobada abandonados.
Agora já são poucos os que se importam.
Assim viveis sem vida dentro de vós.
Em Ruínas e Escombros Mergulhados.
Estais num abandono total e sempre sós.
Numa enorme solidão e sempre sós.
Não notando a diferença entre noite e dia.
Tão grande serão as enormes saudades.
Do Jumento, do manco e do Ti Zé Maria.
Por mim resta-me a saúdade e a promessa de um dia destes voltar a visitar-vos.
Resta dizer que há sempre alguèm que vos recorda.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
RISOS AOS FASCICULOS - NOGUEIRA DA REGEDOURA- SEBOLIDO- PARA SER REPETIDO E BOM APETITE
JANTAR DE HOMENAGEM AOS AMIGOS
Bem posta a mesa,
Uma beleza
E a gentileza
Anda no ar
Tudo bem posto
Um fato a gosto
Brilho no rosto
P´ra começar
Chega o criado
Aparantado
E o vinho dado
Põe na Caneca
`Inda sem nada
Uma canada
De uma assentada
Lá vai co ,breca
A sopa chega
E ninguém nega
Que p´ra sossega
Muito bebeu
Tudo se ri
Começa aqui
A festa em si
Com escracéu
Mal chega o peixe
Juntos, num feixe
Não há quem deixe
Logo o criado
Tudo a berrar
Quase a insultar
Para apanhar
Maior bocado
O prato fica
Cheiinho em bica
E se debica
Um desmazelo
Tudo á porfia
Para no outro dia
E quem diria
Para o Fornêlo
O vinho então
Mete impressão
De mão em mão
Anda a voar
E o mais guloso
(É curioso)
Já de manhoso
Vai vomitar
Chega o cabrito
Ouve-se um grito
E tudo aflito
Anda à deriva
E desta vez
A pobre rês
Salta,talvez
Mais do que em vida
Vem o Champanhe
E há quem apanhe
Sem que se acanhe
Banho espumado
Já se dispensa
Polidez tensa
E ninguem pensa
No festejado
Um se levanta
E da garganta
Como quem canta
Sai: Meus Senhores
Começa assim
Quase sem fim
A prova, enfim
Dos oradores
O convidado
Meio enfiado
Já como é dado
Chora por nada
E nessa altura
Da criatura
Sua candura
É bem frisada
Salta a guitarra
E, qual cigarro
Com toda a garra
Vem o descante
Ninguém se atura
(Logo se apura)
Caso a censura
Não se levante
Se acaba o vinho
O Zé Povinho
Devagarinho
Se põe a andar
Meio à francesa
Sem a fineza
Do "Gram" da mesa
Se quer lembrar
E eis como acaba
De madrugada
A jantarada
Sem mais demoras
Pela manhã
Não há quem vá
(Pois claro está)
Pegar a horas
Não pensem na conta da patuscada, que ela já foi descontada.
Bem posta a mesa,
Uma beleza
E a gentileza
Anda no ar
Tudo bem posto
Um fato a gosto
Brilho no rosto
P´ra começar
Chega o criado
Aparantado
E o vinho dado
Põe na Caneca
`Inda sem nada
Uma canada
De uma assentada
Lá vai co ,breca
A sopa chega
E ninguém nega
Que p´ra sossega
Muito bebeu
Tudo se ri
Começa aqui
A festa em si
Com escracéu
Mal chega o peixe
Juntos, num feixe
Não há quem deixe
Logo o criado
Tudo a berrar
Quase a insultar
Para apanhar
Maior bocado
O prato fica
Cheiinho em bica
E se debica
Um desmazelo
Tudo á porfia
Para no outro dia
E quem diria
Para o Fornêlo
O vinho então
Mete impressão
De mão em mão
Anda a voar
E o mais guloso
(É curioso)
Já de manhoso
Vai vomitar
Chega o cabrito
Ouve-se um grito
E tudo aflito
Anda à deriva
E desta vez
A pobre rês
Salta,talvez
Mais do que em vida
Vem o Champanhe
E há quem apanhe
Sem que se acanhe
Banho espumado
Já se dispensa
Polidez tensa
E ninguem pensa
No festejado
Um se levanta
E da garganta
Como quem canta
Sai: Meus Senhores
Começa assim
Quase sem fim
A prova, enfim
Dos oradores
O convidado
Meio enfiado
Já como é dado
Chora por nada
E nessa altura
Da criatura
Sua candura
É bem frisada
Salta a guitarra
E, qual cigarro
Com toda a garra
Vem o descante
Ninguém se atura
(Logo se apura)
Caso a censura
Não se levante
Se acaba o vinho
O Zé Povinho
Devagarinho
Se põe a andar
Meio à francesa
Sem a fineza
Do "Gram" da mesa
Se quer lembrar
E eis como acaba
De madrugada
A jantarada
Sem mais demoras
Pela manhã
Não há quem vá
(Pois claro está)
Pegar a horas
Não pensem na conta da patuscada, que ela já foi descontada.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
UM HINO AOS MINEIROS E BARQUEIROS QUE CONHECI. Freguesias da Raiva-Pedorido-Melres-Rio Mau- Sebolido etc.
MINEIROS E BARQUEIROS DA MINHA TERRA (TRABALHANDO NO PEJÃO)Empresa Carbonifera doo Douro
Não temas esses «negros» caminheiros
Porque, afinal, os homens que ali vão
São do trabalho heróis, são os mineiros
Dos Montes escabrosos do Pejão!
Repara que em seus rostos, verdadeiros,
Há suor e poeiras de carvão!
Coitados, no labor, são companheiros
Dos Montes dificeis do Pejão!
São filhos da aridez, filhos da Serra,
Os mineiros leais da minha Terra,
Mas almas aureoladasde candura!
Se a Mina com pó negro os atormenta,
O Céu, por outro lado, os alimenta
Com a Graça de Deus, tão alva e pura
Mineiro=
Ser humano =
Toupeira do Carvão.
Homens incansáveis no árduo trabalho que executavam, mas que pelo alívio que lhes causava o amor ao seu rio o suportavam com enorme alegria esquecendo o esforço a que eram sujeitos.
Varzeela.
Cemitério dos barqueiros, onde o vento não soprava e os obrigava a trabalhos redobrados, principalmente em ocasiões em que o caudal das águas eram maiores e as correntes se tornavam mais fortes.
Que enorme felicidade eu sinto em com eles ter convivido e trabalhado na minha Juventude.
Não temas esses «negros» caminheiros
Porque, afinal, os homens que ali vão
São do trabalho heróis, são os mineiros
Dos Montes escabrosos do Pejão!
Repara que em seus rostos, verdadeiros,
Há suor e poeiras de carvão!
Coitados, no labor, são companheiros
Dos Montes dificeis do Pejão!
São filhos da aridez, filhos da Serra,
Os mineiros leais da minha Terra,
Mas almas aureoladasde candura!
Se a Mina com pó negro os atormenta,
O Céu, por outro lado, os alimenta
Com a Graça de Deus, tão alva e pura
Mineiro=
Ser humano =
Toupeira do Carvão.
Homens incansáveis no árduo trabalho que executavam, mas que pelo alívio que lhes causava o amor ao seu rio o suportavam com enorme alegria esquecendo o esforço a que eram sujeitos.
Varzeela.
Cemitério dos barqueiros, onde o vento não soprava e os obrigava a trabalhos redobrados, principalmente em ocasiões em que o caudal das águas eram maiores e as correntes se tornavam mais fortes.
Que enorme felicidade eu sinto em com eles ter convivido e trabalhado na minha Juventude.
domingo, 11 de janeiro de 2009
A Minha Terra Tem Fragas. Tem Serras. Tem Rio. Sebolido Raiva PEDORID e RIO MAU - Penafiel
Tem um Passado de Gente Solidária
Amigo Rio Douro só poderias estar, onde estás, os meus Lugares Midões e Cancelos tem-te diáriamente a seus pés . Eles tem tudo isto e muito mais, como tal permite-lhe ter uma atracção especial Tem uma história invejável de dedicados Caçadores, Pescadores e Marinheiros. Homens e mulheres que tiveram a capacidade e seriedade de saberem partilhar de igual para igual com todos os outros de Rio Mau, Pedorido, Raiva – Castelo de Paiva. Saber receber com hospitalidade todos os Caçadores vindos de outros locais que frequentemente por cá caçavam , já que o Coelho e a perdiz nesses tempos eram abundantes. Que bela Lição de vida nos legaram estes nossos antepassados. Seria impensável não fosse o grande coração de que dispunham que lhes permitia toda esta solidariedade,em tempo onde o mais pensável seria pensar apenas neles e nos seus, já que por estas alturas a fome era a certeza do dia a dia.
Ousavam dizer que quando nascia que era para todos e não apenas para a barriga de alguns. A fome era abunadanted em muitos casos lutavam desesperadamedntge pedla sobrevivência, mas sempre defenderia um principio sagrado que tinha herdado dos seus antepassados de que a palavra solidariedade e partilha eram cumpridos rigorosamente. O orgulho por estes antepasados é justa recompensa do seu passado irreprensivel principalmente nestas vertentes
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
BENDITOS MENTIROSOS - Ai Que saudades nós temos dos que já partiram . Rio Mau/Penafiel- Pedorido, Raiva, Sebolido
Devo confessar que quando há muitos e muitos anos entrei numa Taberna do Seixal e deparei com um quadro e no mesmo edstava escrito:- Aqui param : Caçadores, Pescadores, Marinheiros e outros mentirosos. Sinceramente fiquei incomodado e interroguei-me a mim próprio como seria possivel tal ousadia, já que aqui na minha Terra havia toda esta espécie e muitos mais de fora que cá vinham parar. Tinha crescido com eles e com uns e outros até tinha ganho a vida,o meu Pai que era Caçador, Pescador e Barqueiro, como seria possivel ser indirectamente tratado daquela maneira. Como se ousa dizer; quando há fumo na Floresta é porque há fogo e se o Quadro lá estava é porque havia fundamento em tal afirmação. comecei então a aperceber-me que para se ser bom nestes desempenhos, também temos de saber mentir, porque estas mentiras fazem parte do jogo. Bom era que todos fossem como estes, pois são mentiras de ocasião e que não visão criar atritos nem prejudicar o semelhante. Comecei então a ser mais perspicaz em tudo o que me diziam relacionado com a pesca e a caça, então sim concluí, que um verdadeiro Pescador, Caçador ou Marinheiro, tem necessáriamednte de ser um mentiroso hábil. Ele diverte-se e faz divertir o parceiro, porque sabendo que ambos usam essa técnica, acabamos sempre por caír no engodo. Se conseguimos identificar os anos que os Peixes tem pelas escamas, também é por pequenos nadas que conseguimos identificar os que estão acima da média. Sinto uma enorme saudade de já não poder ouvir dos que já partiram essas mentiras agradáveis e por vezes até carinhosas, contadas vezes sem fim e que por tasntas vezes que as conaram que acabaram convencidos que eram testemunhos verdadeiros. Que muitas dessas me eram contadas e que devo confessar que sempre acreditei. Mesmo depois de saber o lado verdasdeiro eu preferi sempre acreditar na versão inicial. Eram moldadas de tal ordem que por vezes levavam imenso tempo a ser preparadas atém serem contadas pela primeira vez. Então muitas vezes dizia-se quando a boca queria fugir para a verdade:- Porra já ía metindo!... Certo que a solidariedade era total mas sempre se procurava ser mais completo na arte de mentir do que o companheiro. Também cedo fui contaminado por este virus e não teria sido um bom Pescador e Marinheiro, se não tivesse aprendido a arte de mentir. Mas de que tipo de mentira tenho vindo a falar? Se estamos a apanhar peixe grande se muito, mostramos sempre o mais pequeno. Reafirmando ser o único. Mas normalmedntge edsxta mentira não dura muito tempo., porque a vaidade de nos querer mostrar bons e sábios supedra-se e então logo exibimos o resto dos exemplares. E logo caímos naquela do meu Avô :- Ó Margariada pica uma , pica duas, pica sete, para que toda a gente sxoubesse que o Jaquim Ferreira tinha Pescado sete Lampreias. Outro tipo de mentira muito usual, é quando pescamos peixe em determinado areio ou revessa, dizemos sempre o lado errado onde o apanhamos. Tantas e tantas outras pequenas petas; que ser mentiroso com este esto é maravilhoso. É maravilhoso recordar que estes homens valentes sabiam partilhar e eram solidários. Não dúvido porque não acredito em gerações ditas rascas que estes e outros exemplos dignificantes não sirvam no futuro para que os vindouros sejam mais e melhores. Até lá que sejamos pelo menos iguais. Aprendemos com a Universidade da vida. Os nossos antepassados são um Baú de recordações e experiências válidade que de lá poderemos tirar valiosos ensinamentos que muito nos podem ajudar a moldar e assim melhor a nossa personalidade.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Estuário -Raiva/Castelo de Paiva. Sebolido Penafiel Como prova saúdade com muito carinho e Amor.
Foram homens e mulheres que com dedicação, carinho e muito Amor dedicaram toda a sua vida de ligação ao Rio que tal como eu e muitos outros o amaram e amam, amor este que será Eterno.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Parece que que um novo Estuário passou a existir para banhar os Lugares de Midões/Raiva - Castelo de Paiva e Cancelos/Sebolido-Penafiel
Amigo não me leves a mal:- Mas de cada vez que te tiro uma fotografia, mais me surpreendes, não se torna difícil adivinhar que esta comprova que terás optado por criares mais um Estuário,para que assim as águas das tuas duas margens possam transmitir a mensagem do amor que nutres por estres dois Lugares de antigos Pescadores e Marinheiros que com todo o Amor e carinho juntando a paixão que nutriam por ti, mesmo muitos deles tendo tido várias oportunidacdes para melhorarem as suas vidas, optaram por viver e partilhar contigo os dias das suas vidas. A forma meiga e carinhosa como permaneces junto a nós é como o transmitir pela aragem que entra em nós e nos faz crer sem grandes dúvidas que os recordas os teus Amigos e que sentes para com eles uma eterna saudades e amor e muito amor, e como és justo, pretendes perpetuar a memória de quem tanto te queria e que estejam onde estiverem, estarão concerteza eternamente apaixonados. Por mim como teu e Amigo deles vou-os recordando, e dizer-vos quanto gratificante é poder contar com amigos desta qualidade. Do muito que vos devo, já que uma grande parte desses pescadorese marinheiros de ambos os Lugares eram familiares meus, é-me gratificante recordá-los . Ser teu Amigo, falar contigo e poder desfrutar de ver o teu leito a todas as horas, é um privilégio que se calhar não merecia, mas prometo-te que procurarei em cada momento continuar a merecer com justeza a tua inteira confiança. Por tudo . Obrigado bom Amigo.
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