POR AMOR AMOR Á NOSSA ALDEIA
Fala-me!!!!....
I
Fala-me das Linguetas
Fonte da Perguiça
Quinta da Abitureira
E da Quinta da Cortiça
II
Fala-me da nossa Escola
E da Quinta da Seixinha
Onde Roubavamos as canas
Para depois levar com elas
Pouca sorte era a minha
III
Fala-me dos lavradores e não só
Pescadores, Barqueiros e Marinheiros
Das Achas, Carqueija e da Queiró
Da Chamiça das Pinhas dos Pinheiros
E porque não nas Ovelhas da minha Avó
IV
Fala-me da caça e da pesca
Da Loura esse Tesouro
Do Sável e da lampreia
Pescados no nosso Douro
V
Fala-me dos Bailaricos
Do Carnaval então Entrudo
Fala-me dos Bailaricos
No Ti Mário Barrigudo
VI
Fala-me dessas coisas Lindas
Também das coisas Pequenas
Fala-me dos Meses de Maio
Fala-me daquelas Novenas
VII
Fala-me das Raparigas
E das mulheres também
Fala-me dos nossos Amigos
Das saudades que eles tem
VIII
Daqueles Homens e Mulheres
Que estavam sempre com nós
Eram todos eles, uns e outros
Nossos Pais e nossos Avós
IX
Falamos com cortesia
E ficou o dever cumprido
Falamos da nossa Freguesia
Cancelos, Rio Mau e Sebolido
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Morri .... Mas Foi em Sonho= Freguesia de Sebolido
Com amor dedico à minha Gente
I
Eu não sei como morri....
Passsou-se tudo num instante.
Pouco depois renasci,
Mas agora vivo aqui
Numa alegria constante.
II
Renasci ouvindo um hino
Ao entrar na eternidade,
Neste panorama lindo.
Disseram-me Sejas bem-vindo,
Ganhaste a felicidade!
III
Ninguém trabalha nem dorme,
Ninguém ralha , ninguém mente,
Ninguém bebe, ninguém come,
Nem há sede nem há fome
E é feliz toda a gente
IV
A viver com alegria,
Cercados de imagem belas,
Temos sempre a luz do dia.
Parece uma fantasia
O céu bordado de estrelas!
V
Perdoai-me, estive ausente.
Vou ver se me recomponho.
Até me sinto doente
E confesso tristemente
Que morri...mas foi em sonho
Com a devida vênia ao meu amigo José Fial "O Fialzinho"
I
Eu não sei como morri....
Passsou-se tudo num instante.
Pouco depois renasci,
Mas agora vivo aqui
Numa alegria constante.
II
Renasci ouvindo um hino
Ao entrar na eternidade,
Neste panorama lindo.
Disseram-me Sejas bem-vindo,
Ganhaste a felicidade!
III
Ninguém trabalha nem dorme,
Ninguém ralha , ninguém mente,
Ninguém bebe, ninguém come,
Nem há sede nem há fome
E é feliz toda a gente
IV
A viver com alegria,
Cercados de imagem belas,
Temos sempre a luz do dia.
Parece uma fantasia
O céu bordado de estrelas!
V
Perdoai-me, estive ausente.
Vou ver se me recomponho.
Até me sinto doente
E confesso tristemente
Que morri...mas foi em sonho
Com a devida vênia ao meu amigo José Fial "O Fialzinho"
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Versos às minhas origens
Barco de Amor
I
Mas que lindo barco à vela
Com muita pompa e explêndor
Carregado de tantas saudades
Que eu tenho do meu amor
II
Que eu tenho do meu amor
Que eu faço por merecêlos
P´rás terras dos meus amores
Que são Midões e Cancelos
III
Tenho lá mais amores
E gratas recordações
O Areio de Cancelos
E o Areio de Midões
III
Tudo aquilo era bom
Mas até as próprias asneiras
Os mergulhos que lá davamos
Nas saudosas pesqueiras
IV
Pelas asneiras pagavamos caro
E mesmo rogando pragas
Que lindo a caça à perdiz
Saíndo das nossa fragas
V
Havia mais e muito mais
Havia um grande tesouro
Mergulhando e Pescando
Nas águas do Rio Douro
VI
Por ter nascido por ali
Grande sorte foi a minha
No Tapado do Coelho
Lá fica a minha casinha
VII
Se isto é nascer pobre
Só se diz por avareza
Por mim fui milionário
Desfrutar desta riqueza
VIII
Falo e digo o que sinto
Não o faço por ser amável
Ainda tinhamos a riqueza
Da Lampreia e do Sável
VIII
Aqui entram outros amores
E Gente dos mesmos portes
Pescadores de Rio Mau e Pedorido
Pescando no Areio D´Ortes
IX
Todos eramos amigos
Tendo a mesma paixão
Conviviamos na Pesca
E na Empresa do Carvão
X
Não escrevi por ser poeta
Nem tenho esse condão
Contei-o porque o senti
Saíu-me do Coração
XI
Termino com esta quadra
Reconhecimento merecido
A Mineiros e Pescadores
Midões, Cancelos e Sebolido
I
Mas que lindo barco à vela
Com muita pompa e explêndor
Carregado de tantas saudades
Que eu tenho do meu amor
II
Que eu tenho do meu amor
Que eu faço por merecêlos
P´rás terras dos meus amores
Que são Midões e Cancelos
III
Tenho lá mais amores
E gratas recordações
O Areio de Cancelos
E o Areio de Midões
III
Tudo aquilo era bom
Mas até as próprias asneiras
Os mergulhos que lá davamos
Nas saudosas pesqueiras
IV
Pelas asneiras pagavamos caro
E mesmo rogando pragas
Que lindo a caça à perdiz
Saíndo das nossa fragas
V
Havia mais e muito mais
Havia um grande tesouro
Mergulhando e Pescando
Nas águas do Rio Douro
VI
Por ter nascido por ali
Grande sorte foi a minha
No Tapado do Coelho
Lá fica a minha casinha
VII
Se isto é nascer pobre
Só se diz por avareza
Por mim fui milionário
Desfrutar desta riqueza
VIII
Falo e digo o que sinto
Não o faço por ser amável
Ainda tinhamos a riqueza
Da Lampreia e do Sável
VIII
Aqui entram outros amores
E Gente dos mesmos portes
Pescadores de Rio Mau e Pedorido
Pescando no Areio D´Ortes
IX
Todos eramos amigos
Tendo a mesma paixão
Conviviamos na Pesca
E na Empresa do Carvão
X
Não escrevi por ser poeta
Nem tenho esse condão
Contei-o porque o senti
Saíu-me do Coração
XI
Termino com esta quadra
Reconhecimento merecido
A Mineiros e Pescadores
Midões, Cancelos e Sebolido
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Bóis no Areio D´ORTES
Alar Os Barcos Rabelos
Eram várias as Junta de Bóis que alavam os Barcos Rabelos no Areio:- Começando pelos do Valaído que andavam sempre a caír de fome, os do Ti António Papas, do Ti António Marcelino, do Ti Manuel Barbeiro e os do Pinto de Quebra - Figos
Eram várias as Junta de Bóis que alavam os Barcos Rabelos no Areio:- Começando pelos do Valaído que andavam sempre a caír de fome, os do Ti António Papas, do Ti António Marcelino, do Ti Manuel Barbeiro e os do Pinto de Quebra - Figos
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Caça e caçadores
Coelhos, Cães e Caçadores
Caçadas d´outros tempos na minha Aldeia
Eram poucos os que haviam na minha aldeia e diga-se em abono da verdade: fracos atiradores "para ser simpático"
Como haviam muitos coelhos; vinham bastantes caçadores de fora da terra. Estes caçadores normalmente aproveitavam para abandonar os cães que não lhe interessavam, se calhar até por saberem que os caçadores cá da terra aproveitavam tudo. Talvez por terem fracos cães e, se lhe juntando a fraca pontaria:- matavam em média entre trinta a quarenta coelhos por época. Valia-lhes caçarem ao furão e à espreita:- esto é: indo nas noites de luar colocarem-se em cima de sobreiros e, os coelhos pela noite vinham à procura de comida "erva e bolota" e, então matavam mais uns quantos.
Um Cão que Tudo Mudou
Passaram por lá uns ciganos que deixaram um cadela abandonada a qual meu Pai levou para casa; enquanto isso estava cheia . Coincidiu ter os cães ao mesmo tempo que uma outra "teve nove e a outra oito". Desses ficaram quatro: três dessa cadela cigana "a que demos o nome de Menda" e, um da outra de nome Lira.
Mudamos três da Menda para a Lira, que os alimentou :-demos os outros dois e ficamos com um dessa Menda. Tinha arraçado com um raposo. Foi o cão a que demos o nome de Jolim.
Era um cão espantoso e, quando começou a caçar aconta aumentou consideralvelmente, para nos anos seguintes a média de coelhos que o meu Pai começou a caçar era na volta dos 180; sendo que destes a grande maioria o cão os caçava à boca e os restantes era mesmo só disparar.
Quem não gostava nada disso:- eram os outros caçadores que se mordiam de inveja. Essa inveja foi-se tornando doentia e, passados uns quatro anos acabaram por invenenar o pobre animal, que assim e por tal razão acabaria por morrer.
Também aqui na terra havia outros que se deliciavam a comer coelhos; não necessitavam de serem caçadores porque tinham gatos que os caçavam e, os traziam mortos até à porta. Exemplo:- O Pinto de Quebra-Figos que tinha dois, o Irmão em Sebolido Um e o Ti Federico em Cancelos outro.
Era com estas delicias que a minha aldeia ser tornava mais abastecedora do que muitas outras que não dispunham nem de ppeixe nem de caça.
Não surpreende que jamais possamos esquecer a terra que muito nos deu. Era terra boa e, com muito pouca semente fraca.
Perdizes nas Fragas da Minha Aldeia = Junta de Freguesia de Sebolido
Recordações de Criaança = Guardadas no meu Baú
Caça à Perdiz nas Fragas da Minha Aldeia
Esta espécie era abundante no meu tempo de criança. Contudo importante registar que abatê-las nunca foi tarefa fácil para os caçadores.
Ainda bem que assim era.
Era muito procurada por caçadores de certa elite, principalmente Doutorados. Sendo meu Pai também ele caçador: limitava-se a utilizar uma arma comprada em 2ª mão de carregar pela boca, já a maioria desses caçadores dispunham: de armas automáticas de cinco tiros e, de cães perdigueiros que adquiriam por preços elevadissimos.
Mas uma coisa que eles não conseguiam era trazer de fora quem levantasse as perdizes, para que eles assim lhes fosse possivel disparar sobre elas.
Dizia-se que elas lhes cheirava a polvora e como tal talvez precavidas após os primeiros tiros por altura da época de caça, faziam com que elas se metessem nos espaços das fragas e normalmente a grande altitude.
No tempo de os perdigotos saíam do ninho e se apercebiam da nossa presença que por ali andavamos na apanha da carqueja e queiró, eles ainda sem peluge, deslocava-se com uma velocidade tal que era impensável apanhar essas crias.
Quando aberta a época da caça então esses caçadores recrutavam-nos para que fossemos por cima das fragas e atirassemos pedras para que eleas levantassem.
Para isso pagavam-nos bem e muitas vezes chegavam a dar-nos 2$50 pelo ytrabalho, dinheiro esse que normalmente escondia-mos e depois o gastavamos em rebuçados, principalmente quando havia uma enorme loucura pela compra dos mesmos que lá dentro traziam sempre um jogador de futebol. Por ouitro lado não era nada bem aceite pelos nossos progenitores fazermos esse trabalho.
Era interessante este trabalho e ainda porque muitas vezes atiravam nas perdizes e algumas ficavam feridas e acabavam por caír ao rio mas longe da margem o que retirava o cheiro aos Perdigueiros e que assim por lá ficavam, uma vezes e, depois deles os caçadores se irem embora:- lá íamos com o barco a ver se descobriamos algma, outras vezes e passados uns dias lá se dava com eles encostadas na margem. Daí que se dizia que era bom comer perdiz com a mão no nariz.
Mas a maior festa de todas as Festas foi quando um dos caçadores abteu um Ujo; diza ele: Paguessia um Cago de Bóis a bater no Xão. Prontamente o mandaram cozinhar e a festa durou até às tantas bem regada na loja dos Matraquilhos do ti Vitorino.
Ao saberem que a Tia Maria Pinta "Serralheira" tinha apanhado um que estava ferido numa asa ainda lhe o quizeram comparar mas ela não estve interssava e também quíz provar. Segundo uns e outros era carne e da boa.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Milagre em Cancelos = Junta de Freguesia de Sebolido
Como é Carnaval!.... Ninguém leva a mal
Recordações de Outrora
Alucinações
I
Estaria a alucinar
Ou então falto de ideia
Ao sentir e a gritar
Haviam barcos na areia
II
Num ápice vim à janela
Logo avistei os Portelos
Pareceu-me ver os Barcos
Eo areio em Cancelos
III
Sonolento como estava
No meu mndo de ilusões
Vi no meu imaginário
O areio de Midões
IV
Pressenti ver pescadores
As redes e os seu buracos
Vi as pedras e as cortiças
E também vi muitos barcos
V
Vi a água a correr
Vi também o caroço
Ouvi um velho Pescador
Chamando pelo seu moço
VI
Ouvi outras coisas tão lindas
Muito gratas recordações
Foi tão bom ser pescador
Para sentir estas paixões
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Um Prenda Para o Blogue
Recordações do meu tempo de Criânça
Receba a Flor que lhe dou
Um Presente para Ti.Amiga
Certo que não te conheço nem mesmo por fotografia, apenas e só nos brilhantes comentários que me tens feito naquilo que tenho públicado.
Acredita que tem sido para mim uma preciosidade rara o que me tens oferecido.
Estimulador; quando sabemos que outros carregam tal como nós o amor ´às terras e seu rio e, orgulham-se da ligação que a ele/as tiveram e que marcaram a sua infância. Que inveja devem ter de nós os cretinos.
Falavas na hipotética hipótese dos arieiros voltarem ao local de onde o interesse capitalista os retirou, sem que nada dessem aos verdadeiros herdeirose, auferissem por direito próprio de contrapartidas, a serem empregues nas terras a que eles pertenciam.
Hoje; infelizmente as Gentes ribeirinhas ou abandonaram o seu habitat, à procura de sobrevivência, ou vivem de costas viradas para o seu rio. Pois sentem-se doentes e atraiçoados pelo que lhe fizeram e, os golpes profundos que lhe desferiram, certamente na tentativa propositada de o matar. Mas boa Amiga, não o conseguiram, prque os Rios são Eternos e então o nosso tem um poder de galgação que o bicho homem não tem possibilidade de o enjaular e assim em tempo algum vir a ser um Lago/ Possilga.
Não o conseguem, nem nunca o hão-de conseguir, porque temos uma aliado fortissimo, que eles não controlam. "A Mãe Natureza". Ela está atenta e de que maneira activa e, quando ele se apresenta sinais de imundisse, "as suas águas a ficarem impróprias" ela logo manda chuvas de forma a que sejam obrigados a abrirem as comportas das barragens e, as águas voltem a ser limpas..
Amiga; a melhor forma de o homenagear-mos é, continuar ligados a ele e, alertar denunciando as atrocidade, para que jamais sejam permitidas.
Não me canso de o olhar, porque desde que me conheço ele sempre também foi meu por por direito próprio, carreguei-o e levei - o por muitos países Africanos e Europeus confidênciei muitas vezes a vários mares o meu amor e os meus segredos, provávelmente por isso em cada movimento seja do sopro vento, da ondulação, do saltitar dos peixes, dos seres humanos, dos barcos, dos aviões etc. etc., sinto que ele me transmite mensagens de esperança. Eu e o nosso Rio:- Partilhamos esta cumplicidade.
Amiga sou talvez um apaixonado:- se calhar até com sofrimento doêntio, mas se voltasse a dispôr daqueles areios e, daquelas espécies, gostaria de viver tudo como naquele tempo. Sem ser saudosista, nestas ligações:-
Não era um tempo, nem melhor nem pior, nem civilizado, nem indigena. Era aquele tempo era o nosso tempo, o que me ligava numa união diária, aos meu Pais, Avós Ti estre Ti Aquela e aos putos como eu da minha geração. Era e ssrá sempre o tempo, que faz em nós transbordar, todos os dias esta forte paixão já alicerçada por um amor que perdura e que vigorará para lá da nossa presença fisíca por cá.
Vou terminar esta primeira carta aberta, mas prometo voltar, para falar da praia, dos piqueniques, das banhocas, dos tartulhos, dos Grilos, das casinhas e tantas e tantas maravilhosas recordações.
Era um Mundo ímpar, que temos obrigação de dar a conhecer aos vindouros.
Até obrigada pela vitamina que eu recebi nos comentários.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Barqueiro do Douro
Rabelos Velando
Iluminação da Candeia
IBarqueiro do Douro
Tão belo é teu Rio
O Amor ao teu Barco
Afasta-te o Frio
II
Barqueiro do Douro
Sem Vento a Alar
Contra a Corrente
De Noite a Remar
III
Barqueiro do Douro
Até que local Iremos
Com depressa de Chegarmos
Moveremo-nos a Remos
IV
Barqueiro do Douro
Que forte gritaria
Chamando pela Sereia
Mas que não Respondia
V
Barqueiro do Douro
Barragem tudo Terminou
Choranmos por vós
Porque a saudade Ficou
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