sábado, 6 de fevereiro de 2010

Um Prenda Para o Blogue

Recordações do meu tempo de Criânça
Receba a Flor que lhe dou
Um Presente para Ti.
    Amiga
              Certo que não te conheço nem mesmo por fotografia, apenas e só nos brilhantes comentários que me tens feito naquilo que tenho públicado.
    Acredita que tem sido para mim uma preciosidade rara o que me tens oferecido.
     Estimulador;  quando sabemos que outros carregam tal como nós o amor ´às terras e seu rio e, orgulham-se da ligação que a ele/as tiveram e que marcaram a sua infância. Que inveja devem ter de nós os cretinos.
    Falavas na hipotética hipótese dos arieiros voltarem ao local de onde o interesse capitalista os retirou, sem que nada dessem aos verdadeiros herdeirose,  auferissem por direito próprio de  contrapartidas, a serem empregues nas terras a que eles pertenciam.
     Hoje; infelizmente as Gentes ribeirinhas ou abandonaram o seu habitat, à procura de sobrevivência, ou vivem de costas viradas para o seu rio. Pois sentem-se doentes e atraiçoados pelo que lhe fizeram e, os golpes profundos que lhe desferiram, certamente na tentativa propositada de o matar. Mas boa Amiga, não o conseguiram, prque os Rios são Eternos e então o nosso tem um poder de galgação que o bicho homem não tem possibilidade de o enjaular e assim em tempo algum vir a ser um Lago/ Possilga.
Não o conseguem, nem nunca o hão-de conseguir,  porque temos uma aliado fortissimo, que eles não controlam. "A Mãe Natureza". Ela está atenta e de que maneira activa e, quando ele se apresenta sinais de  imundisse, "as suas águas a ficarem impróprias" ela logo manda chuvas de forma a que sejam obrigados a abrirem as comportas das barragens e, as águas voltem a ser limpas..
     Amiga; a melhor forma de o homenagear-mos é, continuar ligados a ele e, alertar denunciando as atrocidade, para que jamais sejam permitidas.
      Não me canso de o olhar, porque desde que me conheço ele sempre também foi meu por   por direito próprio, carreguei-o  e levei - o  por muitos países  Africanos  e Europeus confidênciei muitas vezes a vários mares o meu amor e os meus segredos, provávelmente por isso  em cada movimento seja do sopro vento, da ondulação, do saltitar dos peixes, dos seres humanos, dos barcos, dos aviões etc. etc., sinto que ele me transmite mensagens de esperança. Eu e o nosso Rio:- Partilhamos esta cumplicidade.
     Amiga sou talvez um apaixonado:- se calhar até com sofrimento doêntio, mas se voltasse a dispôr daqueles areios e, daquelas espécies,  gostaria de viver tudo como naquele tempo. Sem ser saudosista, nestas ligações:-
Não era um tempo, nem melhor nem pior, nem civilizado, nem indigena. Era aquele tempo  era o nosso tempo, o que me ligava numa união diária, aos meu Pais, Avós Ti estre Ti Aquela e aos putos como eu da minha geração. Era e ssrá sempre o tempo, que faz  em nós transbordar, todos os dias esta forte paixão já alicerçada por um amor que perdura e que vigorará para lá da nossa presença fisíca por cá.
    Vou terminar esta primeira carta aberta, mas prometo voltar, para falar da praia, dos piqueniques, das banhocas, dos tartulhos, dos Grilos, das casinhas e tantas e tantas maravilhosas recordações.
  Era um Mundo ímpar, que temos obrigação de dar a conhecer aos vindouros.
    Até obrigada pela vitamina que eu recebi nos comentários.

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