quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Versos às minhas origens

Barco de Amor

I
Mas que lindo barco à vela
Com muita pompa e explêndor
Carregado de tantas saudades
Que eu tenho do meu amor

II
Que eu tenho do meu amor
Que eu faço por merecêlos
P´rás terras dos meus amores
Que são Midões e Cancelos
III
Tenho lá mais amores
E gratas recordações
O Areio de Cancelos
E o Areio de Midões
III
Tudo aquilo era bom
Mas até as próprias asneiras
Os mergulhos que lá davamos
Nas saudosas pesqueiras
IV
Pelas asneiras pagavamos caro
E mesmo rogando pragas
Que lindo a caça à perdiz
Saíndo das nossa fragas
V
Havia mais e muito mais
Havia um grande tesouro
Mergulhando e Pescando
Nas águas do Rio Douro
VI
Por ter nascido por ali
Grande sorte foi a minha
No Tapado do Coelho
Lá fica a minha casinha
VII
Se isto é nascer pobre
Só se diz por avareza
Por mim fui milionário
Desfrutar desta riqueza
VIII
Falo e digo o que sinto
Não o faço por ser amável
Ainda tinhamos a riqueza
Da Lampreia e do Sável
VIII
Aqui entram outros amores
E Gente dos mesmos portes
Pescadores de Rio Mau e Pedorido
Pescando no Areio D´Ortes
IX
Todos eramos amigos
Tendo a mesma paixão
Conviviamos na Pesca
E na Empresa do Carvão
X
Não escrevi por ser poeta
Nem tenho esse condão
Contei-o porque o senti
Saíu-me do Coração
XI
Termino com esta quadra
Reconhecimento merecido
A Mineiros e Pescadores
Midões, Cancelos e Sebolido

Sem comentários:

Enviar um comentário