Era uma preocupação premente quando se matava um porco: logo arranjar dinheiro para a compra de um outro.
Quando a pesca abundava e permitia ganhar mais uns cobres, por vezes eram tentados a comprar dois, mas que normalmnete e depois de lhe meter umas arrobas acabava por ser vendido.
Aqueles que conseguiam comprar o referido animal e o manter durante o ano, para que quando o frio começasse a apertar e como tal a haver a possibilidade de salgar as carnes, então se o animal se tivesse desenvolvido normalmente procedia-se ao seu abate.
Quem não tinha essa possibilidade as dificuldades aumentavam. Pior ainda quando o animal não vingava.
Também em minha casa isso veio a acontcer um ano.
Um animal com cerca de 10 arrobas (150 kg) adoeceu, isto é deixou de ir à Pia como então se dizia.
Muito rápidamente o meu Pai o conseguiu vender a um talhante de Entre-os Rios e como viviamos próximo do Rio com alguma dificuldade o transportamos até ao Barco e depois até ao Areio de lá e dali foi carregado para uma carrinha. Mas o mais caricato é que a partir daí sempre que tinhamos possibilidade de comprar carne o que diga-se raramente acontecia era precisamente a esse talhante que o faziamos. Poderá mesmo ter acontecido ter comido alguma do Reco que lhe Semi-vendemos (porque ele quase foi dado). Nesse ano; mas não fomos só nós que ficamos sem Governo, o mesmo aconteceu em Sebolido, que o enterraram, foi calculado que pesaria por volta de doze arrobas. Mas apareceram por ali os Ciganos e ao saberem que o tinham enterrado, foram lá desinterraram-no e houve festa rija, durante uns tantos dias seguidos.
Ao que se saiba não morreu ninguém.
No Ano erm que o vendemos por ele ter adoecido, foi um ano difícil. CONTINUA MAIS ABAIXO
Aqueles que conseguiam comprar o referido animal e o manter durante o ano, para que quando o frio começasse a apertar e como tal a haver a possibilidade de salgar as carnes, então se o animal se tivesse desenvolvido normalmente procedia-se ao seu abate.
Quem não tinha essa possibilidade as dificuldades aumentavam. Pior ainda quando o animal não vingava.
Também em minha casa isso veio a acontcer um ano.
Um animal com cerca de 10 arrobas (150 kg) adoeceu, isto é deixou de ir à Pia como então se dizia.
Muito rápidamente o meu Pai o conseguiu vender a um talhante de Entre-os Rios e como viviamos próximo do Rio com alguma dificuldade o transportamos até ao Barco e depois até ao Areio de lá e dali foi carregado para uma carrinha. Mas o mais caricato é que a partir daí sempre que tinhamos possibilidade de comprar carne o que diga-se raramente acontecia era precisamente a esse talhante que o faziamos. Poderá mesmo ter acontecido ter comido alguma do Reco que lhe Semi-vendemos (porque ele quase foi dado). Nesse ano; mas não fomos só nós que ficamos sem Governo, o mesmo aconteceu em Sebolido, que o enterraram, foi calculado que pesaria por volta de doze arrobas. Mas apareceram por ali os Ciganos e ao saberem que o tinham enterrado, foram lá desinterraram-no e houve festa rija, durante uns tantos dias seguidos.
Ao que se saiba não morreu ninguém.
No Ano erm que o vendemos por ele ter adoecido, foi um ano difícil. CONTINUA MAIS ABAIXO
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