quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Rota dos Pais e Avós
Durante vários anos atravessei o Lugar de Rio Mau, o Rio Douro e a Freguesia de Pedorido, para ir traballhar primeiro, para as crivas da Empresa Carbonifera do Douro, e depois para as minas de Germunde, pertencentes a esta empresa. Hoje ao ver esta fotografia eu e muitos se recordam desta panorâmica, que jamais voltará, e que desapareceu com a construção da Barragem Lever/Crestuma.
Colegas Inseparáveis
Sendo a Avó do Mário e a Mãe do Mário naturais de Cancelos, e o seu pai o Ti Manel de Gondarém, onde o Mário viveu até aos oito anos.
Última Bateira no Douro
Miguel Torga
Capelas: Com e sem Missa
Por suspeita que ali se praticavam bruxarias, o Bispo de Penafiel não autorizou que ali se rezasse missa, indiferente a isso, a capela foi sendo conservada, e muito recentemente os seus proprietário a reestruturaram, mesmo o sino que foi tirado, está prevista a sua colocação brevemente.
Capela da Senhora do Monte
A capela da Senhora do Monte como é conhecida, foi edificada no ano de 1808, onde o Atoleiro, se deslocou a Loures França e aí adquiriu uma Imagem da nossa Senhora de Lourdes.
Consta que o dinheiro terá sido de todos os Sebolidenses, e que o velho Atoleiro, ali se tenha deslocado de Alpercatas de pano.
Tudo indica que o terá feito em virtude de não ser não ser autorizada missa na Moira, e para não se deslocarem a Rio Mau. ou a Canelas, onde a deslocação a esta freguesia era deveras arriscadissima pela alcateia de lobos, que quando esfomeados não esitavam em atacar as pessoas.
Sabendo que era normal acontecer os Senhores que se deslocavam a cavalo ao alto dos Montes e eram atacados por fortes tempestades, era normal prometerem a construção de uma ermida. Promessas que cumpriam rigorosamente e que hoje se pode testar ao vermos essas capelas edificadas bem lá no alto dos montes.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Sermões das Minhas Aldeias
Freguesia da Raiva:
A pobreza dos outros:
Que saudades eu tenho de ver da Janela do meu quarto, o velho Padre Queiróz, montando o seu Burriquito e a percorrer distâncias por caminhos pedregosos, para dar assistência aos seus paroquianos.
Qual a memória que poderá deixar apagar, aquelas segundas feiras de Pàscoa a percorrer de porta em porta com o compassa ,e a visitar os pescadores que pescavam no areio de Midões.
Justamente tem a merecida perpetuada a sua memória, junto ao Pelourinho da Raiva.
Lugar de Rio Mau, hoje Freguesia:-
Como gosto de ouvir as saudosas referências dos meus amigos desta terra hoje freguesia, quando falam e citam os exemplos do padre Manel. Pessoa de referência, apesar de já ter partido há uns bons anos.
Freguesia de Sebolido:
Quem bem Pregava o Prior da Minha Aldeia:-
Fontes de receita:-
As missas, as conguras anuais e as bulas permitiam estes luxos.
Mas quando os paroquianos começavam a comentar, nada melhor que preparar um sermão da inveja e do pecado, seguido de confissões nas quais aqueles que tinham tinha a ousadia de lamentar, mas que confessavam, com medo de irem para o Inferno, talvez ainda maior do que aquele que tinham cá na vida, pagando cumprindo a penitência rezando uns padres nossos e umas avés -marias tudo ficava bem.
Foi um amigo que por quem tenho enorme carinho e estima, mas visto à distância os sermões e as práticas sempre eram o que ainda hoje ainda são.Talvez ppor estes exemplos, ceddo muito cedo deixei de professar qualquer tipo de religião.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Natal 2009
Vandalos à Solta
Quando na passada noite de 7 para 8 de Dezembro de 2009, cerca das 23 horas ao fundo da rua da Praia, debaixo de um poste com iluminação pública, deixei o carro arrumado fora da estrada e de fronte a uma casa de residência de dois moradores com mais de 80 anos, um vandalo sem um minímo de pingo de responsabilidade resolveu pela calada do alto da noite me golpiar os quatro pneus, tendo feito cortes de cerca de 10 centimetros, teve a preocupação de deixa-los de maneira, a que jamais podessem ser utilizados, o que me obrigou à compra de quatro novos, e lá fazer deslocar ao local um pronto socorro para deslocar o veiculo.
Relacionamento:
Apenas não me relacionam com quattro pessoas da Freguesia, não tendo tido qualquer confronto fisíco, apenas os ignoro. Sempre pautei um relacionamento amistoso com todos os outros, e são algumas centenas com quem partilhei as minhas e deles alegrias em passeios recreativos e culturais.
Na minha vida infelizmente casos de me causarem prejuizos, já aconteceram alguns vezes, e sempre fui tolerante,agora de baixo nivel, como este. Nunca.
Desgosto Profundo:
Imenso, para quem como eu que aqui vivi a minha juventude, e que sempre primei por uma sá camaradagem, que apenas, e só saí de cá, para como voluntário servir a Marinha de Guerra Portuguesa.
Durante toda a minha vida elevei bem alto e continuo a elevar e a homenagear a Aldeia e suas gentes, não merecia tão vil malvadez.
Mas os escroques que existem, felizmente poucos na nossa sociedade, não o entendem e para eles a destruição é o único lado positivo da vida, preocupando-se isso sim e só ,molestar quem sofreu por estar ausente de uma terra que sempre adorou, ao invés deles.
Que se melhores condições criou, veio do seu enorme esforço e sofrimento numa vida de trabalho e de perseguições.
Durante toda a minha vida, tenho porque adoro esta terra, feito um corropio de viagens de e para Nogueira da Regedoura, sabendo-se que ir e voltar são cerca de cem quilómetros. O que me acarreta despesas acrescidas, conservando a casa que foi de meus Pais.
Parece-me que se mais não fosse, só por isto deveria merecer o respeito desse/s vandalos.
Medidas que foram adicionadas:-
Participei o caso às autoridades; Presidente da Junta de Freguesia, que prontamente mostrou toda a disponibilidade e se solidarizou e Guarda Nacional Republicana.
Tudo farei para que o caso seja investigado e encontrado o prevaricador/s, que se cumpra com rigôr a pena que a lei lhe incute.
Espero e acredito que não será mais uma atrocidade a ficar impune.
Até lá a vida vai continuando, pois não será uma ovelha ranhosa, que irá esfrangalhar o rebanho, e não será minimamente estragado, pois isso seria entrar no seu jogo. O amor que nutro por esta terra e suas gentes, seguramente irá continuar inabalável.
Pela forma carinhosa como sou recebido as pessoas estarão mais atentas e o campo de manobra será apertado, a freguesia é pequena e permitirá intentificar os escroque.
Até lá passem um bom Natal.
E um Ano Novo próspero
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Centro Recreativo e Cultural de Sebolido
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Parte II = A Igreja Matriz
Acabado de chegar, com uma psicologia apurada, rápidamente entrou nos nossos corações, eu que não podia com a Catequista, deixei-me cativar pelo Padre.
Comecei a ir à Igreja com regularidade e a dizer -lhe que só frequentava a Igreja e a catequese por ele, hábilmente ele me convencia e assim fui andando.
Como tinha facilidade em aprender, ela catequista nunca tinha razão para me treinar e também sabia que ao fazê-lo já mais me cassaria e certamente o padre Vasconcelos avisava nesse entido.
Tudo correu às mil maravilhas, enquanto o Padre não se meteu na minha vida de escola, pois era frequente, eu e mais alguns fugirmos. As janelas não tinham vidros e mesmo os Vidros de garrafas que o ti Afonso meteu debaixo delas para nos meter medo de nos cortar, e não fugir, de nada valeu, pois a crosta que tinhamos na sola dos pés de andarmos sempre descalços em caminho de pedras evitava que nos cortassemos.
O Padre tentou algumas vezes nos caçar, então começaram as corridas de pedra ele desistia de nos tentar agarrar.
Mas como eramos a primeira fornada dele, ele nutria por nós um carinho enorme.