quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Rota dos Pais e Avós

Barragem de Carrapatelo Regresso após o almoço
Foi uma viagem rio acima um tanto complicada, pois o forte vento que soprava obrigou a gastos de gazolina triplicado, e o tempo de subida muito mais prolongado. Contudo deu ainda tempo para saborear a apetitosa refeição.
Quando nos preparavamos para o regresso, abriram-se as comportas e os peixes eram aos milhares, como levava as canas a mulher impaciente insistia para que eu rápidamente as colocasse a pescar, para cúmulo apenas pesquei um pequeninissimo. Mais uma história de pescador.
Pedorido e Rio Mau
Um Rio e os Três Amores
Durante vários anos atravessei o Lugar de Rio Mau, o Rio Douro e a Freguesia de Pedorido, para ir traballhar primeiro, para as crivas da Empresa Carbonifera do Douro, e depois para as minas de Germunde, pertencentes a esta empresa. Hoje ao ver esta fotografia eu e muitos se recordam desta panorâmica, que jamais voltará, e que desapareceu com a construção da Barragem Lever/Crestuma.

Colegas Inseparáveis

Só os dois passamos para a 4ª classe
Tempos de outrora
Lado a lado na Escola
Sendo a Avó do Mário e a Mãe do Mário naturais de Cancelos, e o seu pai o Ti Manel de Gondarém, onde o Mário viveu até aos oito anos.
Veio para Cancelos, logo foi baptizado com a alcunha de Caiado, isto porque o Fernando Caiado um grande jogador do S. L. Benfica, o Mário como também jogava bem à bola, logo herdou essa alcunha que ainda hoje se mantém.
Se falarmos no Mário Rodrigues de Oliveira ninguém conhece, no filho da ti Micas Lagares, bastantes, mas se se falar no caiado todos sabem de quem se trata. As alcunhas que nos foram atribuídas, são essas que nos identificam. E quer se goste quer não, ninguém foi alcunhado por adversidade, mas sim por carinho.
As alcunhasnão nos tiram personalidade, bem pelo contrário reforçam-na.
Falar deste amigo é-me gratificante, começamos na Escola e seguimos lado a lado, o Mário levava-me alguma vantagem na aprendizagem, era certinho e dedicadissimo, ainda um ano mais velho que eu.
Passamos todos os anos e sómente os dois fomos propostos a exame da quarta-classe, apesar de a escola tercomeçado em Janeiro,por falta de professora, o mesmo é dizer atrazada 3 meses. Seguiu com nós o Albano Pombas mas que era repetente do ano anterior.
Passamos tempos maravilhosos, o Mário tinha um jeito especial para contar anedotas.
Fizemos imensas contas, se o mundo acabava no ano 2.000, viviamos com imensa pena de conhecer tanta gente com mais de cinquenta anos e nós não ultrapassariamos os 46/47, era isto o que nos diziam no tempo. ( A dois mil chegarás, dos dois mil não passarás). Pelos quinze anos compramos um curso de hipnotismo a meias, mandado vir do professor Kiernam do Estorial, não saímos ilusionistas, mas aprenedemos alguns truques. Começaram a vir as Bibliotecas Ambulkantes da Gulbenkiam, eu e o Mário devoravamos os livros, chegavamos a ler um por noite. São tantas as ligações até aos nossos vinte anos, que muito teriamos de escrever,, quem sabe talvez um dia o possamos fazer. Seguimos rumos diferentres, eu fui para a Marinha, o Mário para Dentista.
Satisfas-me saber que o Mário continua a visitar Sebolido mensalmente, e que adquiriu a casa dos sogros. Comprova que essa ligação irá continuar .
Nos tempos de namorico, uma companhia habitual Na Companhia de um Amigo residente em Pedorido

Amigos são Amigos
No Cais de Bitetos

Última Bateira no Douro

Dentro da Bateira no Cais de Bitetos
A última Bateira no Rio Douro
Seguindo em Frente

Miguel Torga

"Um Povo Sem Memória é um Povo sem Futuro"
Tenho ciúmes e por vezes penso que até inveja, do tempo em que tive a capacidade com algumas poucas ilucidações, criar um arquivo com mais de dois mil processos, onde cabia toda a politíca interna e externa de todos os países, incluíndo o nosso, da Guerra Colonial, e das movimentos e acções dos Movimentos de Libertação, e ainda me sobrava tempo para organizar a minha Colecção de Sêlos, os decalcomanias, colaborar no Jornal Tchifuli, ser encarregado do campo de futebol de salão e piscina, e praticar vários desportos e não perder os meus mergulhos nas àguas limpidas do lago Niassa, bemo como ainda para ir ao Henrique e ao Neves beber umas cervejolas e cantar os belos cantares alentejanos e outras coisas mais.
Como quem canta mal canta sempre, tinha tempo ainda para cantar de tudo.
Não posso acusar -me de não ter tentado, mas por vezes as coisas aqui e ali falham.
Tenho sido bem sucedido nas pesquisas, confesso que aqui tenho tido a sorte de ter excedido todas as previsões mesmo as mais òptimistas, se por um lado isto tem sido muito produtivo, por outro o amontoar de documentos e em várias frentes leva-me a que os meta em tempo de espera e depois nunca mais lhe pego, porque outros novos vão aparecendo.
Há já um tempo a esta parte que ando a decidir-me por engendrar novo sistema, sem me preocupar com o retratar dos assuntos, escrevê-los e depois poderei pedir a colaboração como costumo fazer aos amigos, ou então se ainda tiver tempo os ir organizando e aperfeiçoando, pois concluí, que quanto mais granelar, mais difícil se torna de organizar.
História de Sebolido
Este tem sido o prinicipal tema que sempre ambicionei retratar é o Historial de Sebolido, que por razões várias sempre fui adiando.
Vou procurar que a partir de hoje, passe a ser uma das primeiras prioridades.
Confrontei-o com muitos outros e seleccionei este, porque o reconheci como interessante e que com a devida vênia vou transcrevê -lo,se bem que introduzindo-lhe acrescentos que julgo vão servir para o melhorar, faço-o por reconhecer que se trata de um trabalho sério e que retrata com fidelidade, já que os cofrontei com outros e atestou o que afirmo.
Será sempre uma análise e textos historiográficos que sirvam para que se compreenda o porquê da actual freguesia de Sebolido seus usos e Costumes. Sebolido é da fundação ou de (pelo menos)reotganização medieval. A freguesia de Sebolido é plenamente coberta pelas grandes e declivosas corcovas do monte cujo nome se chamou popularmente boneca, por alusão a qualquer achado aí de escultura antropomórfica ou existêncoiia antiga de qualquer megálito desse aspecto. Este monte era de todo próprio para a defesa castreja.
Abitureira, nome da serra sita na freguesia de Seboido, pode vir-nos de "abeto"- do latim vulgar "abiete"- designação comum de algumas arvores coníferas, da familia das Pínaceas, muito cultivadas por serem extramamente úteis, pois delas se extrai a trebentina e a colófonia; a sua madeira tem aplicação nas construções civis e maritimas. O terreno onde crescem deveria chamar-se abetal. Parece mais seguro defender a derivação do topónimo de "abitoira" ou "abitoura", ou seja. Ave pernalta da familia Ardeidoe, de arribação também conhecida pelas designações de "betouro", "ronca", "touro-paul", por o local ser indicado para procriação das aves, pelas suas enormes escarpas.
Toponomia do Território
Toponimia do território de Sebo.lido também é abonadora de recuada antiguidade. O Princupal topónimo, Sebolido, antido Cebolido, como etimológico, (derivado, de feição comum, do atim caepulla), corresponde a um latinico "caepullitu", (ou "caepulletu"), pois os sufixos " -etu" e "-itum" equivalem-se na toponímia "botânica"designando pois, um local onde proliferava uma espécie vegetal análoga à cebolla. No século XI Sebolido fazia parte do território Anegie, que, tendo por centro a civitas anégica actuais Castro da Senora da Cividade e freguesia da Eja, se estendia desde Arouca a Baltar e desde Soalhães a Gondomar, incluindo terras de Cinfães, como se depreende da numerosa documentação existente desde fins do século IX.

Capelas: Com e sem Missa

Capela da Quinta da Moira:
Por suspeita que ali se praticavam bruxarias, o Bispo de Penafiel não autorizou que ali se rezasse missa, indiferente a isso, a capela foi sendo conservada, e muito recentemente os seus proprietário a reestruturaram, mesmo o sino que foi tirado, está prevista a sua colocação brevemente.

Capela da Senhora do Monte
A capela da Senhora do Monte como é conhecida, foi edificada no ano de 1808, onde o Atoleiro, se deslocou a Loures França e aí adquiriu uma Imagem da nossa Senhora de Lourdes.
Consta que o dinheiro terá sido de todos os Sebolidenses, e que o velho Atoleiro, ali se tenha deslocado de Alpercatas de pano.
Tudo indica que o terá feito em virtude de não ser não ser autorizada missa na Moira, e para não se deslocarem a Rio Mau. ou a Canelas, onde a deslocação a esta freguesia era deveras arriscadissima pela alcateia de lobos, que quando esfomeados não esitavam em atacar as pessoas.
Sabendo que era normal acontecer os Senhores que se deslocavam a cavalo ao alto dos Montes e eram atacados por fortes tempestades, era normal prometerem a construção de uma ermida. Promessas que cumpriam rigorosamente e que hoje se pode testar ao vermos essas capelas edificadas bem lá no alto dos montes.





















segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sermões das Minhas Aldeias

Memórias da minha Infância:


Um de Burro e outro de Automóvel.
Freguesia da Raiva:
A pobreza dos outros:
Que saudades eu tenho de ver da Janela do meu quarto, o velho Padre Queiróz, montando o seu Burriquito e a percorrer distâncias por caminhos pedregosos, para dar assistência aos seus paroquianos.
Qual a memória que poderá deixar apagar, aquelas segundas feiras de Pàscoa a percorrer de porta em porta com o compassa ,e a visitar os pescadores que pescavam no areio de Midões.
Justamente tem a merecida perpetuada a sua memória, junto ao Pelourinho da Raiva.

Lugar de Rio Mau, hoje Freguesia:-
Como gosto de ouvir as saudosas referências dos meus amigos desta terra hoje freguesia, quando falam e citam os exemplos do padre Manel. Pessoa de referência, apesar de já ter partido há uns bons anos.
Freguesia de Sebolido:
Quem bem Pregava o Prior da Minha Aldeia:-
O Padre Vasconcelos excelente pregador, e que também pregava a pobreza do púlpito, mas que fora dele, passeava-se com o seu luxuoso automóvel para o tempo, um novo NSU Prinze, único existente na Freguesia, marcou de tal forma, que ainda hoje as pessoas dos cinquenta e tal anos para cima, recordam a cor e marca.
Era um luxo que nem mesmo os três Taberneiros da Aldeia, que durante uma vida foram amealhando alguns tostões de uma vida de trabalho e sacrifício, ou os donos das várias quintas e pesqueiras para caça das lampreias, se poderam dar a este luxo.

Fontes de receita:-
As missas, as conguras anuais e as bulas permitiam estes luxos.
Todos se muniam dela, pois convinha estar de òptimas relações com o Senhor Abade, mesmo que a carne fosse um luxo, que apenas entrava em casa por morte de algumas galinhas, quando havia nascimento de crianças, e algumas vezes um galório pela Páscoa, sendo que era o Carapau, e muitas das vezes dividido por quatro ou cinco pessoas.
Numa Terra, onde nos meses de Inverno, tanto a Agricultura, como o Rio, nada davam, e a fome era negra em muitos casos, mesmo o pouco azeite que se produzia, era para entregar ao merceeiro, para descontar na conta do livro.
Mas quando os paroquianos começavam a comentar, nada melhor que preparar um sermão da inveja e do pecado, seguido de confissões nas quais aqueles que tinham tinha a ousadia de lamentar, mas que confessavam, com medo de irem para o Inferno, talvez ainda maior do que aquele que tinham cá na vida, pagando cumprindo a penitência rezando uns padres nossos e umas avés -marias tudo ficava bem.
Foi um amigo que por quem tenho enorme carinho e estima, mas visto à distância os sermões e as práticas sempre eram o que ainda hoje ainda são.Talvez ppor estes exemplos, ceddo muito cedo deixei de professar qualquer tipo de religião.
Quem sabe se no tempo de Cristo, houvesse carrões, e aviões com swites, quartos de banho e chuveiros privados para ele e para S. Pedro, não teriam aproveitado a desfrutar destas comodidades, apenas e só ao alcance de uns tantos.
Dar exemplos , não é a melhor forma de ilucidar, mas a única.








sábado, 12 de dezembro de 2009

Natal 2009


Memórias da minha Juventude

O meu Lar:

Mesmo que a chuva e o frio, não sejam impeditivos para saír de casa, o acender da lareira e o poder recostar-me no conforto da minha cozinha, apreciando o pinheiro e outros enfeites natalícios, vêm-me à memória gradas recordações dos Natais da minha infância e juventude e com essas recordações e felicidade, leva-me hoje a continuar seguir fielmente o legado deixado pelos meus pais.

Tal como eles, uns três dias antes a patroa começa a meter de molho as "postalhaças" do grosso bacalhau, sempre comprado por mim, e as mergulha num grande bidão, com àgua abundante e a muda várias vezes.

A dispensa é abastecida com reforços de farinha, ovos e açucar, que aguardam pelas rabanadas e aletria.

Perservo um ritual que vem do tempo dos meus visavós, conservando esta ceia bacalhoeira no dia 24 .

Continua com a roupa-velha, ao almoço do dia 25, para à noite continuar com as postas do Bacalhau assado na brasa, bem regado com azeite novo vindo directamente do engenho.

Este Natal tradicional representa para mim uma quadra de plena felicidade, contrastando com a tristeza que sentia, quando na Briosa tinha de me sujeitar a outros usos e costumes tradicionais de outras localidades.

É este o meu Natal, mas respeito o dos outros. Fala a sabedoria popular. Cada Terra com seu Uso, cada Roca com seu Fuso.

A todos desejo: UM FELIZ NATAL

Vandalos à Solta

Vandalismo:

Quando na passada noite de 7 para 8 de Dezembro de 2009, cerca das 23 horas ao fundo da rua da Praia, debaixo de um poste com iluminação pública, deixei o carro arrumado fora da estrada e de fronte a uma casa de residência de dois moradores com mais de 80 anos, um vandalo sem um minímo de pingo de responsabilidade resolveu pela calada do alto da noite me golpiar os quatro pneus, tendo feito cortes de cerca de 10 centimetros, teve a preocupação de deixa-los de maneira, a que jamais podessem ser utilizados, o que me obrigou à compra de quatro novos, e lá fazer deslocar ao local um pronto socorro para deslocar o veiculo.

Relacionamento:
Apenas não me relacionam com quattro pessoas da Freguesia, não tendo tido qualquer confronto fisíco, apenas os ignoro. Sempre pautei um relacionamento amistoso com todos os outros, e são algumas centenas com quem partilhei as minhas e deles alegrias em passeios recreativos e culturais.
Na minha vida infelizmente casos de me causarem prejuizos, já aconteceram alguns vezes, e sempre fui tolerante,agora de baixo nivel, como este. Nunca.

Desgosto Profundo:
Imenso, para quem como eu que aqui vivi a minha juventude, e que sempre primei por uma sá camaradagem, que apenas, e só saí de cá, para como voluntário servir a Marinha de Guerra Portuguesa.

Durante toda a minha vida elevei bem alto e continuo a elevar e a homenagear a Aldeia e suas gentes, não merecia tão vil malvadez.
Mas os escroques que existem, felizmente poucos na nossa sociedade, não o entendem e para eles a destruição é o único lado positivo da vida, preocupando-se isso sim e só ,molestar quem sofreu por estar ausente de uma terra que sempre adorou, ao invés deles.

Que se melhores condições criou, veio do seu enorme esforço e sofrimento numa vida de trabalho e de perseguições.
Durante toda a minha vida, tenho porque adoro esta terra, feito um corropio de viagens de e para Nogueira da Regedoura, sabendo-se que ir e voltar são cerca de cem quilómetros. O que me acarreta despesas acrescidas, conservando a casa que foi de meus Pais.

Parece-me que se mais não fosse, só por isto deveria merecer o respeito desse/s vandalos.

Medidas que foram adicionadas:-
Participei o caso às autoridades; Presidente da Junta de Freguesia, que prontamente mostrou toda a disponibilidade e se solidarizou e Guarda Nacional Republicana.
Tudo farei para que o caso seja investigado e encontrado o prevaricador/s, que se cumpra com rigôr a pena que a lei lhe incute.

Espero e acredito que não será mais uma atrocidade a ficar impune.
Até lá a vida vai continuando, pois não será uma ovelha ranhosa, que irá esfrangalhar o rebanho, e não será minimamente estragado, pois isso seria entrar no seu jogo. O amor que nutro por esta terra e suas gentes, seguramente irá continuar inabalável.

Pela forma carinhosa como sou recebido as pessoas estarão mais atentas e o campo de manobra será apertado, a freguesia é pequena e permitirá intentificar os escroque.
Até lá passem um bom Natal.
E um Ano Novo próspero

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Centro Recreativo e Cultural de Sebolido

Fazendo as Folgas da EmpregadaServiço do bar às Terças- Feiras
Diálogo

Numa terça-feira assegurando o funcionamento da Colectividade

Rio de Amor e Paixões

Aqui por estas bandas, ainda se respira ar puro
Barco sobe, barco desce, o Rio não te esquece

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Parte II = A Igreja Matriz

Padre Vasconcelos
Acabado de chegar, com uma psicologia apurada, rápidamente entrou nos nossos corações, eu que não podia com a Catequista, deixei-me cativar pelo Padre.
Comecei a ir à Igreja com regularidade e a dizer -lhe que só frequentava a Igreja e a catequese por ele, hábilmente ele me convencia e assim fui andando.
Como tinha facilidade em aprender, ela catequista nunca tinha razão para me treinar e também sabia que ao fazê-lo já mais me cassaria e certamente o padre Vasconcelos avisava nesse entido.
Tudo correu às mil maravilhas, enquanto o Padre não se meteu na minha vida de escola, pois era frequente, eu e mais alguns fugirmos. As janelas não tinham vidros e mesmo os Vidros de garrafas que o ti Afonso meteu debaixo delas para nos meter medo de nos cortar, e não fugir, de nada valeu, pois a crosta que tinhamos na sola dos pés de andarmos sempre descalços em caminho de pedras evitava que nos cortassemos.
O Padre tentou algumas vezes nos caçar, então começaram as corridas de pedra ele desistia de nos tentar agarrar.
Mas como eramos a primeira fornada dele, ele nutria por nós um carinho enorme.



Um olhar

Aos Meus Amores
Às Cachopas do Meu Tempo
A roupa que usamos, mostra o traço da nossa personalidade
I
Cancelos é bom lembrar
Toda a sá Camaradagem
Por isso quero recordar
A nossa vida de miudagem
II
Saídos da escola corriamos
Para a macaca e um pulito
Mas sempre rumo a Cancelos
Para dar o nosso mergulhito
III
Ter espirito "aberto"
Escrever com muita alegria
Ter meus amigos a lerem-me
Ouvindo o Rio e sua magia
IV
Neste aproveitar da reforma
Com esta actividade diferente
Mantendo-me assim em forma
E alegrando a minha Gente

domingo, 6 de dezembro de 2009

Igreja Sebolido!

Histórias de Vida
O Interior da Igreja Matriz de Sebolido
Não entende quem me conhece desde criança, o motivo pelo qual e desde muito novo (seis anos) sempre tenha sido por obrigação e castigado, para comprir com as obrigações de uma criança normal do meu tempo: a obrigação imposta de frequentar a Catequese e fazer a Comunhão Solene, e depois desta ter de cumprir um ritual, que eram de nove meses seguidos ( as chamadas nove sextas-feiras) após a comunhão solene.
A Catequista
=Bola de Trapos=
Era uma solteirona daquelas de bater com a mão no peito, mas que na prática e na hora de mostrar a sua bondade praticava o contrário.
Nós os garotos jogavamos com uma bola de trapos no caminho público e debaixo da ramada, que sendo pertença sua, cobria todo o caminho.
Por vezes a bolita, saltava para dentro do que era dela. Quando lá caísse era como caír nas profundas do Inferno como se dizia naquele tempo.
Desaparecia da cena.
O Dia era tendeiro, parecia que estava sempre ali quando ela aparecesse, pois parecia teleguiada para saltar lá para dentro. De nada valia pedir-lhe, tinha sempre ouvidos moucos e não percebia nada de múmia, apesar de lá haver dois mudos e ela os entender perfeitamente.
A Beata e os Cravos
Um dia fomos dar uma volta pelo Pedregal, um tapado que era pertença dela, e onde ela tinha uns craveiros. Tinha então eu os meus seis anos e o meu companheiro cerca de oito. Roubamos os dois cravos existentes, duas Aboboras que era para fazer caveiras, para de noite meter medo aos pescadores que viriam da Pesca do Sável e da Lampreia que andavam a pescar no Areio D´Ortes.
Tal era a Inocência que de cravo à Orelha fomos passara junto à porta dela. Ao ver o cravo na Orelha do Mário Teixeira, perguntou-lhe onde ele tinha arranjado o Cravo, ao qual ele respondeu que era o Zé Félix que nos os tinha dado. Respondeu ela que os cravos eram dela e que íriamos pagar bem por isso.
Se bem o disse, melhor o fez, exigiu 25 escudos às nossas Mães que bem lhe suplicaram, mas de nada valeu, a minha Mãe pagou de imediato, pagando eu com o corpo, a Ti Micas, Mãe do Mário Teixeira recusou eteve de pagar 30$00 à Guarda.
Estes 55$oo naquele Tmpo dava para comprar um campo de futebol cheio de cravos plantados.
Como a justificar o que estava a fazer, alegou que era para assear o altar da Senhora de Lourdes, que fica ao fundo antes da Sacristia do lado direito.
Perante uma atitude destas como poderia ficar uma criança de seis anos, com aquela que na catequese, sempre com a régua pronta a molhar a sopa, se justifica assim em tempos de fome para os nossos Pais, já que ela vivia abastada.
Padre Vasconcelos

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sportinguistas e Marinheiros!



O meu primeiro sobrinho. Sportinguista e Marinheiro!
Tal como o tio!