terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Miguel Torga

"Um Povo Sem Memória é um Povo sem Futuro"
Tenho ciúmes e por vezes penso que até inveja, do tempo em que tive a capacidade com algumas poucas ilucidações, criar um arquivo com mais de dois mil processos, onde cabia toda a politíca interna e externa de todos os países, incluíndo o nosso, da Guerra Colonial, e das movimentos e acções dos Movimentos de Libertação, e ainda me sobrava tempo para organizar a minha Colecção de Sêlos, os decalcomanias, colaborar no Jornal Tchifuli, ser encarregado do campo de futebol de salão e piscina, e praticar vários desportos e não perder os meus mergulhos nas àguas limpidas do lago Niassa, bemo como ainda para ir ao Henrique e ao Neves beber umas cervejolas e cantar os belos cantares alentejanos e outras coisas mais.
Como quem canta mal canta sempre, tinha tempo ainda para cantar de tudo.
Não posso acusar -me de não ter tentado, mas por vezes as coisas aqui e ali falham.
Tenho sido bem sucedido nas pesquisas, confesso que aqui tenho tido a sorte de ter excedido todas as previsões mesmo as mais òptimistas, se por um lado isto tem sido muito produtivo, por outro o amontoar de documentos e em várias frentes leva-me a que os meta em tempo de espera e depois nunca mais lhe pego, porque outros novos vão aparecendo.
Há já um tempo a esta parte que ando a decidir-me por engendrar novo sistema, sem me preocupar com o retratar dos assuntos, escrevê-los e depois poderei pedir a colaboração como costumo fazer aos amigos, ou então se ainda tiver tempo os ir organizando e aperfeiçoando, pois concluí, que quanto mais granelar, mais difícil se torna de organizar.
História de Sebolido
Este tem sido o prinicipal tema que sempre ambicionei retratar é o Historial de Sebolido, que por razões várias sempre fui adiando.
Vou procurar que a partir de hoje, passe a ser uma das primeiras prioridades.
Confrontei-o com muitos outros e seleccionei este, porque o reconheci como interessante e que com a devida vênia vou transcrevê -lo,se bem que introduzindo-lhe acrescentos que julgo vão servir para o melhorar, faço-o por reconhecer que se trata de um trabalho sério e que retrata com fidelidade, já que os cofrontei com outros e atestou o que afirmo.
Será sempre uma análise e textos historiográficos que sirvam para que se compreenda o porquê da actual freguesia de Sebolido seus usos e Costumes. Sebolido é da fundação ou de (pelo menos)reotganização medieval. A freguesia de Sebolido é plenamente coberta pelas grandes e declivosas corcovas do monte cujo nome se chamou popularmente boneca, por alusão a qualquer achado aí de escultura antropomórfica ou existêncoiia antiga de qualquer megálito desse aspecto. Este monte era de todo próprio para a defesa castreja.
Abitureira, nome da serra sita na freguesia de Seboido, pode vir-nos de "abeto"- do latim vulgar "abiete"- designação comum de algumas arvores coníferas, da familia das Pínaceas, muito cultivadas por serem extramamente úteis, pois delas se extrai a trebentina e a colófonia; a sua madeira tem aplicação nas construções civis e maritimas. O terreno onde crescem deveria chamar-se abetal. Parece mais seguro defender a derivação do topónimo de "abitoira" ou "abitoura", ou seja. Ave pernalta da familia Ardeidoe, de arribação também conhecida pelas designações de "betouro", "ronca", "touro-paul", por o local ser indicado para procriação das aves, pelas suas enormes escarpas.
Toponomia do Território
Toponimia do território de Sebo.lido também é abonadora de recuada antiguidade. O Princupal topónimo, Sebolido, antido Cebolido, como etimológico, (derivado, de feição comum, do atim caepulla), corresponde a um latinico "caepullitu", (ou "caepulletu"), pois os sufixos " -etu" e "-itum" equivalem-se na toponímia "botânica"designando pois, um local onde proliferava uma espécie vegetal análoga à cebolla. No século XI Sebolido fazia parte do território Anegie, que, tendo por centro a civitas anégica actuais Castro da Senora da Cividade e freguesia da Eja, se estendia desde Arouca a Baltar e desde Soalhães a Gondomar, incluindo terras de Cinfães, como se depreende da numerosa documentação existente desde fins do século IX.

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