quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Rota dos Pais e Avós

Barragem de Carrapatelo Regresso após o almoço
Foi uma viagem rio acima um tanto complicada, pois o forte vento que soprava obrigou a gastos de gazolina triplicado, e o tempo de subida muito mais prolongado. Contudo deu ainda tempo para saborear a apetitosa refeição.
Quando nos preparavamos para o regresso, abriram-se as comportas e os peixes eram aos milhares, como levava as canas a mulher impaciente insistia para que eu rápidamente as colocasse a pescar, para cúmulo apenas pesquei um pequeninissimo. Mais uma história de pescador.
Pedorido e Rio Mau
Um Rio e os Três Amores
Durante vários anos atravessei o Lugar de Rio Mau, o Rio Douro e a Freguesia de Pedorido, para ir traballhar primeiro, para as crivas da Empresa Carbonifera do Douro, e depois para as minas de Germunde, pertencentes a esta empresa. Hoje ao ver esta fotografia eu e muitos se recordam desta panorâmica, que jamais voltará, e que desapareceu com a construção da Barragem Lever/Crestuma.

Colegas Inseparáveis

Só os dois passamos para a 4ª classe
Tempos de outrora
Lado a lado na Escola
Sendo a Avó do Mário e a Mãe do Mário naturais de Cancelos, e o seu pai o Ti Manel de Gondarém, onde o Mário viveu até aos oito anos.
Veio para Cancelos, logo foi baptizado com a alcunha de Caiado, isto porque o Fernando Caiado um grande jogador do S. L. Benfica, o Mário como também jogava bem à bola, logo herdou essa alcunha que ainda hoje se mantém.
Se falarmos no Mário Rodrigues de Oliveira ninguém conhece, no filho da ti Micas Lagares, bastantes, mas se se falar no caiado todos sabem de quem se trata. As alcunhas que nos foram atribuídas, são essas que nos identificam. E quer se goste quer não, ninguém foi alcunhado por adversidade, mas sim por carinho.
As alcunhasnão nos tiram personalidade, bem pelo contrário reforçam-na.
Falar deste amigo é-me gratificante, começamos na Escola e seguimos lado a lado, o Mário levava-me alguma vantagem na aprendizagem, era certinho e dedicadissimo, ainda um ano mais velho que eu.
Passamos todos os anos e sómente os dois fomos propostos a exame da quarta-classe, apesar de a escola tercomeçado em Janeiro,por falta de professora, o mesmo é dizer atrazada 3 meses. Seguiu com nós o Albano Pombas mas que era repetente do ano anterior.
Passamos tempos maravilhosos, o Mário tinha um jeito especial para contar anedotas.
Fizemos imensas contas, se o mundo acabava no ano 2.000, viviamos com imensa pena de conhecer tanta gente com mais de cinquenta anos e nós não ultrapassariamos os 46/47, era isto o que nos diziam no tempo. ( A dois mil chegarás, dos dois mil não passarás). Pelos quinze anos compramos um curso de hipnotismo a meias, mandado vir do professor Kiernam do Estorial, não saímos ilusionistas, mas aprenedemos alguns truques. Começaram a vir as Bibliotecas Ambulkantes da Gulbenkiam, eu e o Mário devoravamos os livros, chegavamos a ler um por noite. São tantas as ligações até aos nossos vinte anos, que muito teriamos de escrever,, quem sabe talvez um dia o possamos fazer. Seguimos rumos diferentres, eu fui para a Marinha, o Mário para Dentista.
Satisfas-me saber que o Mário continua a visitar Sebolido mensalmente, e que adquiriu a casa dos sogros. Comprova que essa ligação irá continuar .
Nos tempos de namorico, uma companhia habitual Na Companhia de um Amigo residente em Pedorido

Amigos são Amigos
No Cais de Bitetos

Última Bateira no Douro

Dentro da Bateira no Cais de Bitetos
A última Bateira no Rio Douro
Seguindo em Frente

Miguel Torga

"Um Povo Sem Memória é um Povo sem Futuro"
Tenho ciúmes e por vezes penso que até inveja, do tempo em que tive a capacidade com algumas poucas ilucidações, criar um arquivo com mais de dois mil processos, onde cabia toda a politíca interna e externa de todos os países, incluíndo o nosso, da Guerra Colonial, e das movimentos e acções dos Movimentos de Libertação, e ainda me sobrava tempo para organizar a minha Colecção de Sêlos, os decalcomanias, colaborar no Jornal Tchifuli, ser encarregado do campo de futebol de salão e piscina, e praticar vários desportos e não perder os meus mergulhos nas àguas limpidas do lago Niassa, bemo como ainda para ir ao Henrique e ao Neves beber umas cervejolas e cantar os belos cantares alentejanos e outras coisas mais.
Como quem canta mal canta sempre, tinha tempo ainda para cantar de tudo.
Não posso acusar -me de não ter tentado, mas por vezes as coisas aqui e ali falham.
Tenho sido bem sucedido nas pesquisas, confesso que aqui tenho tido a sorte de ter excedido todas as previsões mesmo as mais òptimistas, se por um lado isto tem sido muito produtivo, por outro o amontoar de documentos e em várias frentes leva-me a que os meta em tempo de espera e depois nunca mais lhe pego, porque outros novos vão aparecendo.
Há já um tempo a esta parte que ando a decidir-me por engendrar novo sistema, sem me preocupar com o retratar dos assuntos, escrevê-los e depois poderei pedir a colaboração como costumo fazer aos amigos, ou então se ainda tiver tempo os ir organizando e aperfeiçoando, pois concluí, que quanto mais granelar, mais difícil se torna de organizar.
História de Sebolido
Este tem sido o prinicipal tema que sempre ambicionei retratar é o Historial de Sebolido, que por razões várias sempre fui adiando.
Vou procurar que a partir de hoje, passe a ser uma das primeiras prioridades.
Confrontei-o com muitos outros e seleccionei este, porque o reconheci como interessante e que com a devida vênia vou transcrevê -lo,se bem que introduzindo-lhe acrescentos que julgo vão servir para o melhorar, faço-o por reconhecer que se trata de um trabalho sério e que retrata com fidelidade, já que os cofrontei com outros e atestou o que afirmo.
Será sempre uma análise e textos historiográficos que sirvam para que se compreenda o porquê da actual freguesia de Sebolido seus usos e Costumes. Sebolido é da fundação ou de (pelo menos)reotganização medieval. A freguesia de Sebolido é plenamente coberta pelas grandes e declivosas corcovas do monte cujo nome se chamou popularmente boneca, por alusão a qualquer achado aí de escultura antropomórfica ou existêncoiia antiga de qualquer megálito desse aspecto. Este monte era de todo próprio para a defesa castreja.
Abitureira, nome da serra sita na freguesia de Seboido, pode vir-nos de "abeto"- do latim vulgar "abiete"- designação comum de algumas arvores coníferas, da familia das Pínaceas, muito cultivadas por serem extramamente úteis, pois delas se extrai a trebentina e a colófonia; a sua madeira tem aplicação nas construções civis e maritimas. O terreno onde crescem deveria chamar-se abetal. Parece mais seguro defender a derivação do topónimo de "abitoira" ou "abitoura", ou seja. Ave pernalta da familia Ardeidoe, de arribação também conhecida pelas designações de "betouro", "ronca", "touro-paul", por o local ser indicado para procriação das aves, pelas suas enormes escarpas.
Toponomia do Território
Toponimia do território de Sebo.lido também é abonadora de recuada antiguidade. O Princupal topónimo, Sebolido, antido Cebolido, como etimológico, (derivado, de feição comum, do atim caepulla), corresponde a um latinico "caepullitu", (ou "caepulletu"), pois os sufixos " -etu" e "-itum" equivalem-se na toponímia "botânica"designando pois, um local onde proliferava uma espécie vegetal análoga à cebolla. No século XI Sebolido fazia parte do território Anegie, que, tendo por centro a civitas anégica actuais Castro da Senora da Cividade e freguesia da Eja, se estendia desde Arouca a Baltar e desde Soalhães a Gondomar, incluindo terras de Cinfães, como se depreende da numerosa documentação existente desde fins do século IX.

Capelas: Com e sem Missa

Capela da Quinta da Moira:
Por suspeita que ali se praticavam bruxarias, o Bispo de Penafiel não autorizou que ali se rezasse missa, indiferente a isso, a capela foi sendo conservada, e muito recentemente os seus proprietário a reestruturaram, mesmo o sino que foi tirado, está prevista a sua colocação brevemente.

Capela da Senhora do Monte
A capela da Senhora do Monte como é conhecida, foi edificada no ano de 1808, onde o Atoleiro, se deslocou a Loures França e aí adquiriu uma Imagem da nossa Senhora de Lourdes.
Consta que o dinheiro terá sido de todos os Sebolidenses, e que o velho Atoleiro, ali se tenha deslocado de Alpercatas de pano.
Tudo indica que o terá feito em virtude de não ser não ser autorizada missa na Moira, e para não se deslocarem a Rio Mau. ou a Canelas, onde a deslocação a esta freguesia era deveras arriscadissima pela alcateia de lobos, que quando esfomeados não esitavam em atacar as pessoas.
Sabendo que era normal acontecer os Senhores que se deslocavam a cavalo ao alto dos Montes e eram atacados por fortes tempestades, era normal prometerem a construção de uma ermida. Promessas que cumpriam rigorosamente e que hoje se pode testar ao vermos essas capelas edificadas bem lá no alto dos montes.





















segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sermões das Minhas Aldeias

Memórias da minha Infância:


Um de Burro e outro de Automóvel.
Freguesia da Raiva:
A pobreza dos outros:
Que saudades eu tenho de ver da Janela do meu quarto, o velho Padre Queiróz, montando o seu Burriquito e a percorrer distâncias por caminhos pedregosos, para dar assistência aos seus paroquianos.
Qual a memória que poderá deixar apagar, aquelas segundas feiras de Pàscoa a percorrer de porta em porta com o compassa ,e a visitar os pescadores que pescavam no areio de Midões.
Justamente tem a merecida perpetuada a sua memória, junto ao Pelourinho da Raiva.

Lugar de Rio Mau, hoje Freguesia:-
Como gosto de ouvir as saudosas referências dos meus amigos desta terra hoje freguesia, quando falam e citam os exemplos do padre Manel. Pessoa de referência, apesar de já ter partido há uns bons anos.
Freguesia de Sebolido:
Quem bem Pregava o Prior da Minha Aldeia:-
O Padre Vasconcelos excelente pregador, e que também pregava a pobreza do púlpito, mas que fora dele, passeava-se com o seu luxuoso automóvel para o tempo, um novo NSU Prinze, único existente na Freguesia, marcou de tal forma, que ainda hoje as pessoas dos cinquenta e tal anos para cima, recordam a cor e marca.
Era um luxo que nem mesmo os três Taberneiros da Aldeia, que durante uma vida foram amealhando alguns tostões de uma vida de trabalho e sacrifício, ou os donos das várias quintas e pesqueiras para caça das lampreias, se poderam dar a este luxo.

Fontes de receita:-
As missas, as conguras anuais e as bulas permitiam estes luxos.
Todos se muniam dela, pois convinha estar de òptimas relações com o Senhor Abade, mesmo que a carne fosse um luxo, que apenas entrava em casa por morte de algumas galinhas, quando havia nascimento de crianças, e algumas vezes um galório pela Páscoa, sendo que era o Carapau, e muitas das vezes dividido por quatro ou cinco pessoas.
Numa Terra, onde nos meses de Inverno, tanto a Agricultura, como o Rio, nada davam, e a fome era negra em muitos casos, mesmo o pouco azeite que se produzia, era para entregar ao merceeiro, para descontar na conta do livro.
Mas quando os paroquianos começavam a comentar, nada melhor que preparar um sermão da inveja e do pecado, seguido de confissões nas quais aqueles que tinham tinha a ousadia de lamentar, mas que confessavam, com medo de irem para o Inferno, talvez ainda maior do que aquele que tinham cá na vida, pagando cumprindo a penitência rezando uns padres nossos e umas avés -marias tudo ficava bem.
Foi um amigo que por quem tenho enorme carinho e estima, mas visto à distância os sermões e as práticas sempre eram o que ainda hoje ainda são.Talvez ppor estes exemplos, ceddo muito cedo deixei de professar qualquer tipo de religião.
Quem sabe se no tempo de Cristo, houvesse carrões, e aviões com swites, quartos de banho e chuveiros privados para ele e para S. Pedro, não teriam aproveitado a desfrutar destas comodidades, apenas e só ao alcance de uns tantos.
Dar exemplos , não é a melhor forma de ilucidar, mas a única.








sábado, 12 de dezembro de 2009

Natal 2009


Memórias da minha Juventude

O meu Lar:

Mesmo que a chuva e o frio, não sejam impeditivos para saír de casa, o acender da lareira e o poder recostar-me no conforto da minha cozinha, apreciando o pinheiro e outros enfeites natalícios, vêm-me à memória gradas recordações dos Natais da minha infância e juventude e com essas recordações e felicidade, leva-me hoje a continuar seguir fielmente o legado deixado pelos meus pais.

Tal como eles, uns três dias antes a patroa começa a meter de molho as "postalhaças" do grosso bacalhau, sempre comprado por mim, e as mergulha num grande bidão, com àgua abundante e a muda várias vezes.

A dispensa é abastecida com reforços de farinha, ovos e açucar, que aguardam pelas rabanadas e aletria.

Perservo um ritual que vem do tempo dos meus visavós, conservando esta ceia bacalhoeira no dia 24 .

Continua com a roupa-velha, ao almoço do dia 25, para à noite continuar com as postas do Bacalhau assado na brasa, bem regado com azeite novo vindo directamente do engenho.

Este Natal tradicional representa para mim uma quadra de plena felicidade, contrastando com a tristeza que sentia, quando na Briosa tinha de me sujeitar a outros usos e costumes tradicionais de outras localidades.

É este o meu Natal, mas respeito o dos outros. Fala a sabedoria popular. Cada Terra com seu Uso, cada Roca com seu Fuso.

A todos desejo: UM FELIZ NATAL

Vandalos à Solta

Vandalismo:

Quando na passada noite de 7 para 8 de Dezembro de 2009, cerca das 23 horas ao fundo da rua da Praia, debaixo de um poste com iluminação pública, deixei o carro arrumado fora da estrada e de fronte a uma casa de residência de dois moradores com mais de 80 anos, um vandalo sem um minímo de pingo de responsabilidade resolveu pela calada do alto da noite me golpiar os quatro pneus, tendo feito cortes de cerca de 10 centimetros, teve a preocupação de deixa-los de maneira, a que jamais podessem ser utilizados, o que me obrigou à compra de quatro novos, e lá fazer deslocar ao local um pronto socorro para deslocar o veiculo.

Relacionamento:
Apenas não me relacionam com quattro pessoas da Freguesia, não tendo tido qualquer confronto fisíco, apenas os ignoro. Sempre pautei um relacionamento amistoso com todos os outros, e são algumas centenas com quem partilhei as minhas e deles alegrias em passeios recreativos e culturais.
Na minha vida infelizmente casos de me causarem prejuizos, já aconteceram alguns vezes, e sempre fui tolerante,agora de baixo nivel, como este. Nunca.

Desgosto Profundo:
Imenso, para quem como eu que aqui vivi a minha juventude, e que sempre primei por uma sá camaradagem, que apenas, e só saí de cá, para como voluntário servir a Marinha de Guerra Portuguesa.

Durante toda a minha vida elevei bem alto e continuo a elevar e a homenagear a Aldeia e suas gentes, não merecia tão vil malvadez.
Mas os escroques que existem, felizmente poucos na nossa sociedade, não o entendem e para eles a destruição é o único lado positivo da vida, preocupando-se isso sim e só ,molestar quem sofreu por estar ausente de uma terra que sempre adorou, ao invés deles.

Que se melhores condições criou, veio do seu enorme esforço e sofrimento numa vida de trabalho e de perseguições.
Durante toda a minha vida, tenho porque adoro esta terra, feito um corropio de viagens de e para Nogueira da Regedoura, sabendo-se que ir e voltar são cerca de cem quilómetros. O que me acarreta despesas acrescidas, conservando a casa que foi de meus Pais.

Parece-me que se mais não fosse, só por isto deveria merecer o respeito desse/s vandalos.

Medidas que foram adicionadas:-
Participei o caso às autoridades; Presidente da Junta de Freguesia, que prontamente mostrou toda a disponibilidade e se solidarizou e Guarda Nacional Republicana.
Tudo farei para que o caso seja investigado e encontrado o prevaricador/s, que se cumpra com rigôr a pena que a lei lhe incute.

Espero e acredito que não será mais uma atrocidade a ficar impune.
Até lá a vida vai continuando, pois não será uma ovelha ranhosa, que irá esfrangalhar o rebanho, e não será minimamente estragado, pois isso seria entrar no seu jogo. O amor que nutro por esta terra e suas gentes, seguramente irá continuar inabalável.

Pela forma carinhosa como sou recebido as pessoas estarão mais atentas e o campo de manobra será apertado, a freguesia é pequena e permitirá intentificar os escroque.
Até lá passem um bom Natal.
E um Ano Novo próspero

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Centro Recreativo e Cultural de Sebolido

Fazendo as Folgas da EmpregadaServiço do bar às Terças- Feiras
Diálogo

Numa terça-feira assegurando o funcionamento da Colectividade

Rio de Amor e Paixões

Aqui por estas bandas, ainda se respira ar puro
Barco sobe, barco desce, o Rio não te esquece

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Parte II = A Igreja Matriz

Padre Vasconcelos
Acabado de chegar, com uma psicologia apurada, rápidamente entrou nos nossos corações, eu que não podia com a Catequista, deixei-me cativar pelo Padre.
Comecei a ir à Igreja com regularidade e a dizer -lhe que só frequentava a Igreja e a catequese por ele, hábilmente ele me convencia e assim fui andando.
Como tinha facilidade em aprender, ela catequista nunca tinha razão para me treinar e também sabia que ao fazê-lo já mais me cassaria e certamente o padre Vasconcelos avisava nesse entido.
Tudo correu às mil maravilhas, enquanto o Padre não se meteu na minha vida de escola, pois era frequente, eu e mais alguns fugirmos. As janelas não tinham vidros e mesmo os Vidros de garrafas que o ti Afonso meteu debaixo delas para nos meter medo de nos cortar, e não fugir, de nada valeu, pois a crosta que tinhamos na sola dos pés de andarmos sempre descalços em caminho de pedras evitava que nos cortassemos.
O Padre tentou algumas vezes nos caçar, então começaram as corridas de pedra ele desistia de nos tentar agarrar.
Mas como eramos a primeira fornada dele, ele nutria por nós um carinho enorme.



Um olhar

Aos Meus Amores
Às Cachopas do Meu Tempo
A roupa que usamos, mostra o traço da nossa personalidade
I
Cancelos é bom lembrar
Toda a sá Camaradagem
Por isso quero recordar
A nossa vida de miudagem
II
Saídos da escola corriamos
Para a macaca e um pulito
Mas sempre rumo a Cancelos
Para dar o nosso mergulhito
III
Ter espirito "aberto"
Escrever com muita alegria
Ter meus amigos a lerem-me
Ouvindo o Rio e sua magia
IV
Neste aproveitar da reforma
Com esta actividade diferente
Mantendo-me assim em forma
E alegrando a minha Gente

domingo, 6 de dezembro de 2009

Igreja Sebolido!

Histórias de Vida
O Interior da Igreja Matriz de Sebolido
Não entende quem me conhece desde criança, o motivo pelo qual e desde muito novo (seis anos) sempre tenha sido por obrigação e castigado, para comprir com as obrigações de uma criança normal do meu tempo: a obrigação imposta de frequentar a Catequese e fazer a Comunhão Solene, e depois desta ter de cumprir um ritual, que eram de nove meses seguidos ( as chamadas nove sextas-feiras) após a comunhão solene.
A Catequista
=Bola de Trapos=
Era uma solteirona daquelas de bater com a mão no peito, mas que na prática e na hora de mostrar a sua bondade praticava o contrário.
Nós os garotos jogavamos com uma bola de trapos no caminho público e debaixo da ramada, que sendo pertença sua, cobria todo o caminho.
Por vezes a bolita, saltava para dentro do que era dela. Quando lá caísse era como caír nas profundas do Inferno como se dizia naquele tempo.
Desaparecia da cena.
O Dia era tendeiro, parecia que estava sempre ali quando ela aparecesse, pois parecia teleguiada para saltar lá para dentro. De nada valia pedir-lhe, tinha sempre ouvidos moucos e não percebia nada de múmia, apesar de lá haver dois mudos e ela os entender perfeitamente.
A Beata e os Cravos
Um dia fomos dar uma volta pelo Pedregal, um tapado que era pertença dela, e onde ela tinha uns craveiros. Tinha então eu os meus seis anos e o meu companheiro cerca de oito. Roubamos os dois cravos existentes, duas Aboboras que era para fazer caveiras, para de noite meter medo aos pescadores que viriam da Pesca do Sável e da Lampreia que andavam a pescar no Areio D´Ortes.
Tal era a Inocência que de cravo à Orelha fomos passara junto à porta dela. Ao ver o cravo na Orelha do Mário Teixeira, perguntou-lhe onde ele tinha arranjado o Cravo, ao qual ele respondeu que era o Zé Félix que nos os tinha dado. Respondeu ela que os cravos eram dela e que íriamos pagar bem por isso.
Se bem o disse, melhor o fez, exigiu 25 escudos às nossas Mães que bem lhe suplicaram, mas de nada valeu, a minha Mãe pagou de imediato, pagando eu com o corpo, a Ti Micas, Mãe do Mário Teixeira recusou eteve de pagar 30$00 à Guarda.
Estes 55$oo naquele Tmpo dava para comprar um campo de futebol cheio de cravos plantados.
Como a justificar o que estava a fazer, alegou que era para assear o altar da Senhora de Lourdes, que fica ao fundo antes da Sacristia do lado direito.
Perante uma atitude destas como poderia ficar uma criança de seis anos, com aquela que na catequese, sempre com a régua pronta a molhar a sopa, se justifica assim em tempos de fome para os nossos Pais, já que ela vivia abastada.
Padre Vasconcelos

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sportinguistas e Marinheiros!



O meu primeiro sobrinho. Sportinguista e Marinheiro!
Tal como o tio!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Taínnha do Douro!

Uma taínha com 1,800 Kgs!
Amanhã depois de assada neste forno, conversamos!...

Cheia no Douro

SV Viria mais acima 2m, à noite, acontecia a tragédia em Entre-os- Rios

sábado, 28 de novembro de 2009

Pescador. Lança a Chumbeira

Deitando uma chumbeirada
Rente a Terra nos Portelos
Recordando ao Douro meu rio
Os Pescadores de Cancelos
II
Com eles fui Pescador
Herdando a sua raça
Adoros rios e Mares
Ainda o Lago do Niassa
Nesta chumbeira que vou ofertar ao Museu de Penafiel fica lá um pouco da nossa memória

sábado, 21 de novembro de 2009

Barqueiro da Abitureira!

Transporte dos pobres
Hoje tudo fazem para acabar com este transporte fluvial

Não sendo uma ideia inovadora, é verdade que a mesma já me ocorreu várias vezes. A minha especialidade, enquanto Marinheiro, era a de Radarista e como tal, sei a importância deste aparelho de Idêntificação de Aviso Aereo, Misto ou Maritimo.
Muitas vezes, ao ver os bacos navegando a par, sem respeitar o minímo de regras de navegação, recordo-me das viagens que fazia entre Porto e Lisboa, em que os motoristas ultrapassavam e se deixavam ultrapassar, para impressionarem quem transportavam e, com isso, receberem depois mais uns troquitos nas Gorjetas que pediam. Na verdade é cativante e até proporcionam a obtenção de fotografias de rara beleza, muitas delas inéditas e que ficarão como recordação para sempre.
Mas juntam-se-lhes outros inconvenientes, alguns deles de valores monetários acrescidos. Neste vai-vem, sem respeitar o minímo de distâncias entre si, navegando a esacassos metros das margens e com velocidades desaconselhadas. E sem respeitar aqueles que, com muito custo e por paixão, ainda contra tudo e contra todos, ultrapassando dificuldades acrescidas para manterem as embarcaçõers legalizadas, sofrem os danos causados por estas infracções. E juntando-lhe ainda o desmoronar dos muros que suportam as terras, ou abrindo buracos que vão dificultando cada vez mais quem procura, ou teima ainda, em molhar os pés nas tuas águas.
Era possível, caramba!
Como tal, impõe-se um limite máximo de velocidade, em milhas, nós ou quilómetros, de acordo com o tamanho dos barcos que navegam no Douro.
Como o aumento do tráfego e o aumento das velocidades dos barcos de grande porte, é notória a degradação das margens.
Os muros existentes que serviam ou servem de suporte de terras, estão por tal motivo a desmoronar-se, já que a navegação se faz, muitas vezes, a escassos metros das margens, criando ondulação com vagas de mais de 70 centímetros de altura e com uma força impressionante, as quais vão bater contra os alvos, em terra.
São constantes as danificações nos «Barcos Balboeiros» e outros feitos de madeira, assim como o rebentamento ou deslocações dos suportes das amarras. E ainda os barcos em fibra, a eles amarrados, que se danificam ao embater contra eles.

Há luar em Cancelos - Navegando no rio Douro!

o-o-o-o-o-o

Olá querido e bom Amigo!
Tenho, de uns tempos a esta parte, andado por outras paragens e escrito temas diversos envolventes de outras paixões. Todas elas me merecem uma atenção muito especial.
Como refere a sabedoria popular, o bom filho a casa torna. Aqui, seguramente, não se trata de um regresso ás origens, já qaue diáriamente nos olhamos. É o privilégio de quem pode desfrutar de condições únicas e que sem necessitar de sair de casa te pode observar, ver em ti diáriamente cenários diferentes, confraternizar e ter em ti uma forte fonte de inspiração.
Hoje, um tema que me proponho abordar foi proporcionado num artigo que acabei de ler na imprensa diária e cujo titulo é o seguinte - Conversas com um Rio!
Todos aqueles que de uma ou outra forma tiveram as suas vidas ligadas ao Rio e Mar, exemplo vindo do tempo do Almirante Henrique Tenreiro e da Pesca do bacalhau, nos Mares da Noruega, sabem do peso que representava na nossa Economia a Frota das Pescas. Seja do Bacalhau, da Sardinha e do Carapau, ou do Sável da Lampreia e do Peixe Miúdo dos Rios. Como compreender que todos os papéis, emanados de Bruxelas tenham de ser impostos, quando muitas vezes e quase de certeza, o legislador, não tem um pingo de conhecimento das nossas realidades.
Num tempo que dizem de crise e que até nem é culpa nossa, mas sim do contexto internacional, em que um grande número de pessoas vivem em muitos casos de forma duvidosa à sombra da Reinserção Social, nos possamos dar ao luxo de assistir a que as percas não tenham o mínimo aproveitamento. Que os achegãs e os lúcios se vão deliciando, comendo os peixes e as suas crias, livremente, enquanto que as gentes ribeirinhas e que deveriam ser os verdeiros herdeiros do seu rio, se vêem proibidos de utilizar uma rede, o que lhes possibilitaria pescar meia dúzia de peixes, muitas das vezes para matar a fome a si e seus filhos. E que mesmo para o fazerem com uma cana de pesca, tenham de sujeitar-se a tanta burocracia.
Como será possivel e por quanto tempo, dizer que é posssivel a construção de um balboeiro, um caíco ou uma canoa, quando fazemos não sei quantos pedidos de legalização, e a resposta de diferemento ou indeferimento nunca chega. Nos casos dos legalizados e aquando das vistorias, são tantos os utensilios exigidos que os custos com a sua obtenção levam as pessoas a desistir, muitas vezes por falta de recursos financeiros.
Sabe quem é do rio que os utilizadores destas embarcações eram e são os principais limpadores das margens e que se a burocracia não se mantivesse, hoje poderiamos desfrutar de margens e caminhos com boa acessibilidade. E os forasteiros poderiam aderir e dar uma nova vida a esses lugares ribeirnhos, a exemplo o que acontecia noutros tempos no lugar das Concas, em Pedorido, no Areio D'Ortes, em Rio Mau e Sebolido e nos Lugares de Cancelos, Abitureira e Midões.
Certamdente que a geração de pescadores da Pesca Artesanal e que viveram destas artes poderão ter, até à sua extinção, uns dez anos. Mas, felizmente, a internet, hoje, permite-nos divulgar as nossas memórias e relatar os nossos testemunhos e dos nossos antepassados. Uma história que leva já mais de duzentos anos, pelo que é convicção minha que, mais tarde ou mais cedo, tu, amigo Douro, voltarás a ter parte da vida que, injustificadamente, te foi retirada.
Há vontade de alguns, como ainda recentemente a EDP, que estaria na disponibilidade de financiar com largos milhares de Euros, para que espécies e infra-estrutras se criassem para que os teus afluentes pudessem, tal como deveriam, ter meios para a criação e desenvolvimento das suas espécies autóctones, a exemplo do que se passa com o teu afluente, o Sousa com a Lampreia.

O SONHO COMANDA A VIDA
ESPERO QUE ELE VENHA A TORNAR-SE REALIDADE
OS MUNICÍPIOS DE CASTELO DE PAIVA, PENAFIEL E SUAS GENTES MERECEM-NO
DOURO PATRIMÓNIO MUNDIAL

Não deixa de ser no minímo estranho, (como é possível?) que só te considerem Património Mundial até a Escamarão!!!

Rio Douro uma Grande Paixão


Querido Amigo!
Tal como eu, também tu adoras o nosso Rio e isso enche-me de alegria. Tal como os muitos anos que me ligam a ti. Talvez e porque, quando crianças, ambos fizemos as nossas traquinices, juntamente com todos os outros que faziam parte da miudagem de ouro, de Cancelos.
Mas, amigo, não vale a pena perderes, hoje, muito tempo, porque o peixe, com a chuva de há pouco e o frio que se faz sentir, mergulhou para os 25 metros. Teve medo de apanhar a chuva e o frio, constipar e ficar contaminado com a «Gripe A».
Acredita que sei do que falo e como tal aconselho-te a que voltes noutro dia. E não te esqueças que o lugar do "Areio de Midões" ainda lá está, muito embora seja certo que agora o substituíram por água.
Tempos modernos!

Amigo de infância!

Recordando um bom malandro da minha infância

Pois é!...
Pensas que consegues enganar alguém? Alguém que te conheceu e te acompanhou desde os primeiros anos desta nossa longa caminhada?
Nem a Ti Maria Zé se tivesse oportunidade de se lembrar dos cravos que lhes fomos roubar e tivemos de pagar, a minha mãe 25$00 e a tua 30$00. E, no que a ti toca, até foi pouco, porque já tinhas nove anos, enquanto que eu com apenas seis nem deveria pagar nada.
Mas, meu melro, eu vou descobrir-te a careca e dizer que essa barriguinha também se deve ás laranjas e uvas da Quinta da Moira.
Vê lá o que eu sofri por ser teu amigo. Eras um tratante. Mas, pronto, tudo bem e vai dar banho ao cão.

Na Serra de S.Domingos da Queimada!

Raiva - Castelo de Paiva

São vinte e quatro anos seguidos, que neste dia quatro de Agosto aqui venho, é o dia que se realiza a festa, mas não venho cá por questões de religiosidade. Não o faço nem o poderia fazer porque não sou crente, mas respeito totalmente quem o é, desde que o façam sem fanatismos.
Em muitos casos me relacionam com S.Domingos e as suas festas, dado que da minha acolhedora casinha, em Cancelos, vejo perfeitamente este local, a menos que haja fogueira (nevoeiro) e invialize a visibilidade do local . Venho aqui, porque foi neste local, e já lá vão vinte e três anos, que iniciei uma das recuperações mais importantes da minha vida, a abstinência alcoólica (que pode ser lido o meu testemunho noutro blogue Doente Alcoólico Recuperado). Cumpro vir neste dia, independente de muitos outros dias em que cá venho durante o ano, porque está-se bem neste lugar que dispôe de uma panorâmica fabulosa. Venho também recordar e pedir para que me tirem mais um retrato, e após isto que mais parece o cumprimento de um ritual, após a foto sinto quje entrei em novo ano e que tudo começa de novo. Tal como se fosse esse primeiro o que me dá um sentido e um forte impulso no desejo de continuar ainda com mais força. É, por assim dizer, um carregar de baterias para o ano em que acabo de entrar. Não controlo o tempo, mas sinto que, quando daqui saio, começa a contar mais um novo ano de Abstinência.
S.Domingos é um Santo em que os cristãos creêm muito, o que, todos os anos, os leva a deslocar-se em grandes quantidades para cumprirem as suas promessas. E agora, com acessibilidades boas, fazem-no em grande número, todos os fins de semana.
Apetece-me escrever o que então cantarolávamos:
São Domingos da Queimada
E também Santo Adrião
Para um lado o Rio Douro
Para o outro o Pejão
Recordo ainda o tempo em que a água que lá se bebia era levada por vendedores com um cabaço à cabeça. Água da fonte que vnham buscar ao fundo da Serra, misturando-lhe açucar e limão e que vendiam a dois tostões o copo.
O Ceguinho a cantar ao desafio com a sua cara metade. Entrava ele:
Oh Laurinda , oh Laurinda
Oh Laurinda, Laurindinha
Ainda ouvi dizer hà pouco
Que é triste viver sozinha
E ela que não se ficava, respondia-lhe:
Trata o Velho, trata o Velho
Trata ele de se gabar
Já tem corcunda nas costas
E a barba a desmaiar
Já não ouve cantar o Cuco
Se o Inverno apertar
E continuavam por aí adiante. Era uma verdadeira romaria onde por vezes, ao cair da noite, as coisas corriam pior, por causa de uns copitos a mais e os «Jogadores de Pau» se enrolarem entre si, eles que não eram pessoas para brincadeiras. Mesmo isso nos divertia, pois éramos crianças e tinhamos as pernas lestas.
Tempos que é muito bom recordar, porque isso nos ajuda a conservar a mente limpa.

domingo, 15 de novembro de 2009

Sporting Clube de Portugal (Sportinguista pelo Coração)

Dignidade Sportinguista

Constatação de uma triste realida
Lamentávelmente duas centenas sem vergonhas e sem um minímo de Sportinguismo, comandados por meia dúzia de vale, provocaram tempestades, a que com dignidade reconhecida levou a que Bento fosse embora. Custa-me, mas custa mesmo ver o meu Sporting e homens de diginidade serem tratados desta forma. Devem estar contentes, ao verem que lá foi metido um Carvalhal, que o mais seguro, é que não vai ter raízes suficientes para florir, o que até lhes agradará, para mais uma vez lançarem o Clube não o deles mas o nosso que sofremos e discordamos, mas com com dignidade. Infelizmente que este Carvalhal pelo Carvalhal com muito pouco tempo para cimentar raízes vai ser o ideal, para muito novo começar a arder. Sportinguista sofre mesmo. Não há volta a dar-lhe, com três ovelhas, não há relva que resista em Alvalade. Ela cresce maningue, orque é pouco calcada. Sem ser um sudosista, não posso conter por mais tempo esta lamentação. Ai que Saudade do Correia, do Vasques do Travaços e do Albano, do Yazalde e do Manel agora em Setubal, que seguramente e apesar de idade ainda não falhava aqueles remates. Quem sabe nunca esaque. Mas quem nasceu para Lagartixa nunca chega a Jacaré. Enfim.... Quem é que os quer?....! Como foi possivel virem cá parar .
Leão que é Leão . Não morre do coração !...... Sofre em silêncio

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Meu Torrão Natal!

Douro lindo dos meus amores!
(Adjectivar nao Precisa)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Boletim Informativo

BOLETIM INFORMATIVO DO MÊS DE JUNHO DE 2009

BOLETIM COM DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A AMIGOS DO CENTRO

Nota redactorial:

Teve o ano de 2008 e continuado neste ano de 2009, até ao momento. Têm sido para a nossa Colectividade uns anos em que uma grande parte dos anseios e objectivos a que todos ambicionávamos tenham sido concretizados, e que outros estejam na forja em vias de concretização.
Em tempos de crise teremos de considerar que houve um saldo positivo.
A criação do Boletim Informativo que lançamos tem vindo a ter uma ampla aceitação pelos nossos Consórcios, o que nos incentiva que que continuemos com este valioso evento de informação, e que sirva cada vez mais como forte elo de ligação entre todos aqueles que gostam da Colectividade, marco inquestionável na Cultura das nossas gentes .
Quanto ao futuro deste Boletim Informativo, iremos continuar a procurar que ele se torne cada vez mais atractivo, e penetre no coração dos nossos consórcios, para que a sua continuidade no futuro seja um dado adquirido. Procuramos, que sejam no formato ou nos conteúdos de interesse total e que cumpra cabalmente a sua total independência e que nunca perca de vista o objectivo principal para que foi criado.

SECÇÃO DE OBRAS

Estão concluídas as obras de calcetamento.
Os Jardins
A Conservação no Interior e Exterior do Imóvel.
Nota: Está esta Secção a diligenciar, no sentido de proceder á sua inauguração, o que ainda não se verificou por imponderáveis que se nos depararam.
A Mesma irá ter lugar oportunamente.

SECÇÃO CULTURAL


Máquina de retratos dos tempos idos de criança.

O Grupo de Teatro de Sebolido ainda não lhes foi possível realizar qualquer espectáculo, justificado por parte dos seus membros se encontrarem ocupadíssimos com o trabalho que desempenham como membros da Comissão de Festas do nosso Orago S. Paulo.

Esperamos brevemente proporcionar aos nossos Associados e Amigos um Espectáculo com o Amigo Conjunto Típico Vozes do Sousa (aproveitando a agradecer a colaboração de todos os seus membros e muito especialmente ao Director do Conjunto Senhor Manuel Pereira Cardoso.

SECÇÃO DE DESPORTO

Campeonato de Sueca
Temos previsto a realização de um Campeonato de Sueca, e de Snooker para brevemente, pelo que convidamos a mobilizarem-se todos quantos desportivamente gostam de jogar às cartas ou ao Snooker
Nota:
Não há jogadores antecipadamente vencedores, pelo que o Virelas, sempre ganhou ao Sabias.

SECÇÃO RECREATIVA

Realizamos no passado mês de Abril uma Excursão Convívio a Peniche, o S. Pedro colaborou connosco e no seguimento dos anteriores eventos onde a amizade e sã confraternização foram a principal nota de destaque.

Uma outra por Terras do Minho da qual juntamos alguma fotos que atestam as palavras acima citadas. Vamos realizar novo evento desta feita A Fátima e dando continuidade ao que temos realizado em anos anteriores, já estão inscritos dos que viajaram connosco 42 pessoas. Se estiver interessado em viajar e conviver connosco, inscreva-se no Bar do centro Recreativo.



Foto do Convívio - Os directores recreativos


Cantando e dançando apanágio do povo de Sebolido
Passeio convívio ao Minho no passado dia 14 de Junho
Informações Diversas:


Transporte dos tempos modernos.
Navio transportando tubos para a nova ponte no Douro.

Pretendemos organizar um concurso de pesca.
No próximo dia 28 haverá de Junho uma Missa Campal
Encerramento do Ano Paulino.
Em Julho as Festas em Honra do nosso Orago S. Paulo.
O Centro Recreativo foi convidado e aceitou estar presente no lançamento de mais um Livro do nosso conterrâneo Manuel Araújo Cunha para o próximo dia 26 de Junho pelas 21h30m na Biblioteca Municipal de Castelo de Paiva.
(Quem estiver interessado em estar presente pode fazê-lo)

Aquando da visita do Senhor Presidente da República a Penafiel, o Centro foi convidado e esteve presente com o seu baluarte. (Modéstia à parte ouvimos rasgados elogios pela beleza da nossa bandeira).

Fomos Convidados e aceitamos colaborar na recolha de Inscrições para o Passeio dos Avós organizado pela nossa Câmara Municipal a realizar no próximo dia 26 de Julho.

Nota:
Esgotamos a lotação de um Autocarro e encerramos as inscrições, pelo que quem desejar inscrever-se deverá dirigir-se à Junta da Nossa Freguesia.
Até ao próximo Boletim e Bom Apetite.

As associações valem pela força e dedicação dos seus associados, se ainda não o é, inscreva-se como associado da nossa colectividade!

Secção de Cultura, responsável pela Edição do Boletim Informativo.

A Direcção

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Freguesia da Raiva e Freguesia de Sebolido- Os 80 Coelhos a Beber àgua no Rio Douro- Fora os que não Contei - - SOPRAM ARES PUROS

Fotografia da Igreja Matriz da Freguesia da Raiva. Casamento realizado pelo Padre Rui,também já falecido. Encontra-se sepultado no Cemitério da Freguesia de S. João de Vêr,Concelho de Santa Maria da Feira

Certamente esta terá sido uma das histórias mais badaladas na Freguesia da Raiva e Sebolido.
Uma bela manhã, o Ti António Sapateiro de Cancelos, quando se apresentava nas Fontainhas para carregar o Rabão, virou-se para o Ti Anastácio o proprietário e disse-lhe:- Anastácio nunca vi coisa igual- estavam acolá no Areio 80 Coelhos a beber àgua, fora os que não contei. Pareciam todos grandes pareciam Moços.

AS MINHAS ORIGENS E DOS MEUS FAMILIARES MATERNOS
Continuará em segredo.
Quando o meu Pai dizia para os Amigos que muitas crianças poderiam ter começadas a ser feitas ao meio do rio. Ao ouvi-lo e a grande paixão que nutria pelos Lugares de Midões e Cancelos, comentava para os meus botões.
Como gostaria que isso tivesse acontecido comigo.
Um belo dia e por impossibilidade do meu Pai dirigi-me a Castelo de Paiva pedir uma Certdão de Assento de Casamento.
Por acaso comecei a lê-la, quando me apercebi Segundo o assento de casamento. Que tinha nascido com seis meses e alguns dias.
No ano em que nasci tal não era possivel.
Mas verdade que o meu Progenitor sempre foi um homdem edsmerado e dedicado ao trabalho, seguidor daquela máxima; nunca deixava para amanhã, o que pudesse fazer hoje.
Certo que tenho por Midões um Lugar da Freguesia Vila da Raiva - Concelho de Castelo de Paiva, uma grande Paixão. O mesmo e com Ligações muito mais fortes ao Lugar de Cancelos, pertencente á Freguesia de Sebolido.
Não poderia ser de outra forma, já que sempre tive ligações e convivi em ambos os lados. Os meus Avós Paternos viviam em Cancelos. A minha Avô Materna e minhas Tias, onde ficava amiúdadas vezes, viviam em Midôes.
Nos meses de Fevereiro a Maio e quando o Caudal do Rio não imergia o areio de Midões, era aqui que se Pescava ao Sável e Lampreia. O mesmo é dizer :- Que todos nós residentes em Cancelos, passavamos grande parte dos nossos dias,da outra banda, eu ainda mais, porque era frequente dormir em casa dos meus familiares. Mantive-me assim até aos meus catorze anos.
As afinidades e a ligação a estes Lugar são muitas, a felicidade de poder ter continuado diáriamente de Cancelos avistar e poder falar para a outra margem do rio, com as gentes do Lugar de Midões,ver a Freguesia da Raiva, o Lugar de Oliveira do Arda e o S. Domingos da Serra, assim como o Lugar de Gondarém,tinham por mérito próprio de entrarem muito cedo e perduram no meu Coração.
O Ouvir as Músicas e o Sino da Raiva,de S. Domingos da Serra,estes toques continuados acabam por penetrarem em nós, com uma paixão difícil de descrever. No dia 23 de Janeiro passado, dia do meu aniversário, levei minha esposa a casa da Minha Sogra, quando me deslocava para vir ficar em Cancelos, sem me aperceber fui parar frente á Igreja Matriz da Raiva. Interroguei-me o porquê de lá ter ido parar.
Mas não demorou a saber o porquê.
Desde há muito tempo que existe em mim a forte determinação de dar a conhecer algo desta maravilhosa Terra e das gentes simples e hospitaleiras do Pitoresco Lugar de Midões.
Se em Tempos ídos este Lugar pertencia ao Concelho de Paiva e não da Raiva,´já que uma parte desta Freguesia era Concelho,pelo menos a partir de 1527, como prova o ainda existente pelourinho, o qual foi classificado de interesse público a partir de 11 de Outubro de 1933. Porquanto Midões pertencia ao Concelho de Paiva. As Referências há Capela Particular de S.José e de Santo Ildefonso,Capela Popular, construída pelas Gentes de Midões e Gondarém. Onde hoje e de há uns anos a esta parte se festeja o S.José e Santo Ildefonso.
São valiosos registos,que confirmam o pagamento de rendas ao Clérigo de Paço do Sousa são valores históricos. Como aliás são referênciados e muito bem, no Livro Memórias Paroquiais de Castelo de Paiva.
Quem tem a Felicidade de ter nascido e crescido, com estes amores, juntando- se -lhes o ainda o Lindisimo e atractivo Rio Douro.
Terá de considerar-se um priveligiado.
Só quem tem a felicidade de nascer com um grande Coração pode lá meter todos estes e outros Amores.
Seria incorrecto esconder que apaixonadamente vivo com grandes Amores Cancelos/Sebolido,Rio Douro e a Honra de a ter servido e o Amor que nutro pela Armada.
Muitos outros tem em mim um Lugar priveligiado, sem esquecer Nogueira da Regedoura, já que foi aqui que conheci minha Esposa e nasceram, as minhas duas Filhas, para lá de outros e importantes feitos e valores e as grandes amizades que lá tenho.
Jamais os/as deixarei de amar. Tudo o que se move nas minhas paixões sensibiliza-me. Amar como Amo estes Locais, só podia ter nascido onde nasci e crescido onde cresci. Os anos em que estive ausente fisícamente serviram para reforçarem ainda mais os meus laços de amor e desejo ardente de regresso.
Nos anos em que estive por outras paragens, enfrentei correntes e marés contrárias, fortes Tempestades e Cicloones,tive de enfrentar e vencer um fortissimo Iceberg,que quase me ía vitimando.
Tive sempre o discernemento de querer vencer.
Para um dia voltar.
Interrogam-me familiares meus como ainda é possivel tante dinâmica.
A resposta é única.
O ter de ser e querer tem uma força enorme, que nos permite ultrapassar obstáculos que possam parecer intransponiveis. Certo que voltei, o tempo que por cá ainda poderei andar não sei, mas sei que nem isso é muito importante.
Importante sim -: ´´E que desde que regressei tenho procurado dando o máximo de mim próprio para dar o meu contributo, para que aquilo em que acredito e julgo ser importantissimo registá-lo.
Jamais possa morrer por algum dia alguém ter tido a coragem de o escrever.

MiDÕES/RAIVA-CANCELOS/SEBOLIDO NOUTRAS PARAGENS, APRENDI A SABER QUANTO IMPORTANTE
É A ALMA DE UM POVO
Pela Minha Experiência e Vivência em Outras Paragens.
Sei quanto importante é :-

A ALMA DE UM POVO.
Maravilho-me quando sei que existem estudiosos das histórias locais e no caso concreto eles existiram e existem nas minhas Freguesias, que ao longo dos Séculos recolheram e publicaram informações e lembranças sobre as nossas Terras, em Jornais, Revistas, e Monografias e mais recentemente nos Sites e Blogues da Internet. Isto permite vermos retratadas num inventário e Testemunhos Vivos em que as medmórias dos Lugares e suas Gentes constituem matéria-prima priveligiada. Mais importantes se tornam ainda porque normalmente são testemunhos registados por esforçados elementos, pouco letrados e que como tal falam e escrevem a linguagem dos seus testemunhados. Mas muito provávelmente se esperassemos pelos letrados, o conhecimento das nossas Freguesias e suas Gentes estaria sériamente comprometido.Assim e apesar de em parte ainda estar por concluír o retrato Social e Humano das nossas comunidades, os usos e costumes crenças ,conceitos e figuras fascinantes, outros mais atrazados como por exemplo a ligação do Lugar de Sebolido e Abitureira enquanto integrados na Freguesia de Canelas, já que a história dos três se confundem. As deslocações e os perigos iminentes porque passavam nas suas deslocações para poderem assistir ao acto religioso em Canelas. Sabermos onde eram sepultados os restos mortais das Gentes destes Lugares, antes da feitura da Igreja Matriz de Sebolido. Quem sabe se a Comissão Fabriqueira não possa interceder junto do Clérigo para que se proceder a uma investigação. Já que a capacidade dos Teólogos e se calhar disponibelizariam-se para uma consulta que nos viria a ilucidar. Seriam preciosidades estes dados importantissimos para as presentes e gerações vindoiras que cada vez se importam mais pelo passado distante, vividos pelos seus antepassados.Num Artigo Falar dos Lugares de Midões e Cancelos e das duas Freguesias de Raiva e Sebolido é como se as suas Gentes voltassem a juntarem-se para as Grandes Romarias e Bailaricos no Areio de Cancelos e Midões, o Cantar ao desafio na Tasca do Pereira ou Jogar à Malha ou enfiar o pau na Rigueifa, junto á Taberna do Tenente. Voltar a Dançar ao Toque do Altifalante colocado na Tasca do Ti Mário Barrigudo ou Deitar e Avinhar mais uma Rede de Arrasto, ou uma Chumbeirada nos Portelos, ou então porquie não as Cabaceiras na Pisca, O Barbal, no Peso, O Alar no Caroço e o Aranhõ no Remesal, A Passagem na Abitureira ou em Quebra Figos e as Cabaceiras no Carneiro, Os Pardelhos na Sardinheira e voltarmos a ser pagos para atirar pedras para levantar as Perdizes no Balde Escuro e os Senhores Doutores atirarem sobre elas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Gentes do Rio Douro, Numa Viagem de Sonho - Freguesias de Sebolido e Raiva



Conversas dentro de água. Falando com o Rio.


Progenitor Agostinho Ferreira o Arrais e sua cara metade Elisa da Presa


marinheiro no cesto da Gávia


Cancelos é Lindo e o seu povo hospitaleiro ou não fossem pescadores/marinheiros

Marinheirando numa viagem de sonhoNa rota da inspiração no ajuntamento imaginativo dos familiares paternos e maternosRabão relata um passado dos meus avós maternos como barqueiros por conta própria comprando, transportando e vendendo no PortoA VIAGEM PROMETIDA - O REVIVER DE GRATAS RECORDAÇÕES.Nenhum dos Pontos mais negros da Minha existência e são muitos os trocaria pelo maior Jackpot de que há memória no Euromilhões. Os Outros, são de valor incalculável, de números tão astronómicos que nenhuma máquina calculadora conseguiria realizar e apróximar-se do valor real. Uns e outros enchem o meu Armazém de Experiências e Sabedorias que me permitem partilhar sem correr o minímo perigo de erro, que permitam o insucesso ou desonestidade. Este valor conseguido não está disponivel, nem ao alcance, em nenhuma área de Grande Superficie.Ou Locais de enormissimas dimensões. Mas só possiveis de encontrar em grandes corações. Valor Humano que supera o valor material.Se há Mulher de Cezar, não bastava Sê-lo,tinha de parecê-lo. Aos Solidários esse Valor ilumina quem dele necessita.Talvez seja injusto da minha parte falar assim, já que. Continuo a muito receber diáriamente para o pouco que dou, segundo o meu cálculo. Esforço-me por em cada dia que vivo dar o melhor de mim, mas talvez esse melhor que julgo poder ter dado possa ter sido muito pouco e que com mais dinâmica poderia ter dado muito mais. Vou a Caminho dos vinte e três. Em que procuro viver um dia de cada vêz. Escolhi o dia de hoje, para tudo dar. Sempre e só no dia de Hoje. O Ontem já passou e ficaram armazenadas, o que de positivo ou negativo deixei feito. O Amanhã quando chegar será o hoje e então sim. Uma nova tentativa de fazer mais e melhor. Já que convictamente sei que inteligente é quem repete erros Novos e não quem repete os erros Velhos. Se tempos houve que apressadamente me fui matando! Hoje tudo procuro fazer com dignidade e amor para estar de bem com a Vida. Para esta Luta constante, tenho necessitado e cada vez mais volu precisar destes preciosissimos utensilios.Pois Quem Vai para o Mar ou Rio tem de aviar-se em Terra. Um Bom Marinheiro precisa de ter :- A Antiquíssima, mas saudosa e Acolhera Unidade. Tenho a Casa dos Meus Pais. A Embarcação:- Tenho o Meu Balboeiro de Nome "O Marinheiro"A Espadela :- Tenho a Minha cara Metade LúciaDois Remos : - Tenho as Minhas Lindas Meninas Catarina Eufêmia e Carla Rocha.O Mastro :- O Pescador Barqueiro- Meu Pai Agostinho Ferreira,que leva ainda a Chumbeira e a Mugeira.A Vela- O Meu Primo Alberto, Para ambos irmos de novo roubar as Uvas Quilhão de Galo á Quinta do Narciso e roubar o Dinheiro do Peixe para comprar Tabaco do Fortes.As Pegas :- O Meu Tio Luís Gordinha e o Manel Venâncio enquanto esperam que a gente regresse da venda do Peixe e de roubar as Uvas. O Vento e a Água :- A Minha Tia Aurora Que Cú p´ra Dentro e ´Cú p´ra Fora E que com aquela cara de Pasmar. Que há Primeira Mijadela. Vai fazer andar o barco á Vela. . Vai encher um Alguidar. P´ró Barco não Encalhar.O Piloto Mentor Companheiro Inseparável Rio Douro Cosinheira :- Leinheira /Pescadora - Elisa da Presa - Minha Mãe= Ajudantas Lete e Sabina - TiasComandante :- Jaquim Ferreira ( O Guerguenteiro)- Avô Paterno Lavadeiras= Júlinha e Guida Serralheira = TiasMatador de Gado = João Coveiro- TioMoço da Loja Simão - Tio - Santo e Senha = Pataca a Ti, Cartilho a mim. Repita- Pataca a Ti cartilho a Mim.Amanho de Peixe. Ana- PrimaPescadores - Sapateiros-António e Jósé Ferreira- Irmão e Ti Albano Amigo, Para cortar de novo a rede ao meio em Alpendurada.Responsável Eclesiástico :- Ex- Seminarista Mota (Cunhado e Quim Ferreira ( Irmão ( Sácristão. 2ª das Nove Sextas- Feiras- Jejum para tomar Hóstia - Figos da Figueirado Tapado do Coelho´Cão de Bordo JolimPregoeiras do Peixe = Guida Ferreira (Avô Paterna e Oivinha Gordinha (Tia Materna)Costureira= Margarida - Ternina.Barco de Apoio: Rabão do Avô e Avô Materna Manchica. Restante Guarniçao do Rabão Tios e Tias Maternas e Manel e Luísito Padrinho e Afinhados.Responsáveis pelo Toque músical de Largada :- Valdemar e Quim Ferreira,Aprendizes de Música na Banda de Rio Mau.Ouvem-se os Sinos :- Santo Ildefonso Em Midões/Gondarém em S. Brás em Canelas. Na Igreja Matriz da Raiva, O Carrilhão em S. Domingos da Serra e na Igreja Matriz de Sebolido. Na Capela da Senhora das Amoras e porque hoje é lá a Festa Dia 8 de Setembro a Mãe Elisa, festeja o seu Aniversário. Vai cantar-sde-lhe os parabéns. A largada está a apróximar-se; Oliveira do Arda,Raiva,Gondarém, Midões e Cancelos estão emocionadissimos. Ordem do Comandante Guerguenteiro para tocar á Faina. Todos aos seus Postos. Ordem para Recolher o Primeiro cabo e Espia da Lingueta. O Ujo das Fragas do Vale Escuro dá um Uivo, Faz o Primeiro reconhecimento Faz-se acompanhar de incontáveis perdizes que tapam o sol por completo e dificultam as manobras.Os Coelhos que estavam a Filmar deixam de ter claridade e não podem prosseguir o seu Trabalho. Por ainda não existirem Flaches. Os Muges Comandados pelo António O Grande Muge Saltam de Contentes,Barbo, Escalo, Voga, Enguia e a Lampreia Dobram-se Todas. O Sável esse deixa correr regressa pequeno ao Mar alheando-se da Confusão, as Perdizesteimam em continuar.O Comandante Guergueteiro a Tremer que nedm Varas Verdes, lança um S.O.S.Saiem de Cú para a Porta. O Paulo, A Guilhermina A Sapeira a Moira, A Rosa a Guida e Matilde Desparam a artilharia, pouco depois o seu voltava á normalidade,mas os gases peidémicos eram asfixiantes. Valeu a ajuda Preciosissima das Moscas, que morreram milhares asfixiadas.Todos foram condecorados e ficaram a ter cús de Guerra Anti-Aéreos.Um Percurso memorável numa viagem histórica,ainda hoje se recorda o forte Mosqueteiro e Jeropiga que muito contribuíram para impedir a penetração do frio Corpos dentro. Um Fim quase trágico, qundo o Muge entornou Jerupigamente e quase morria congelado junto á casa do Zé do Paulo. Lá Fomos Rio Acima, Os Portelos, a bitoreira, a Cortiça, O Remesal,a Seixinha, Figueirido,Linhares,Tudo estava Ali, mui sorridentes, como a quem nos a desejar uma boa continuidade e um melhor regresso. A Valsa, Oliveira Reguenga e Entre - Os -Rios, até o Comboio e Linha inaugurados no tempo de Jovem do meu Avô nos esperavam. Passamos a Ponte e tamanho o susto tivesse o pressentimento que ela nos estava a caír em cima, dizia o meu Avô que ela já tin ha estado quase a caír na grande Cheia de 1909 e ele que era natural do Torrão, sabia do que falava. Felizmenter. Foi Ilusório. Continuamlos Viagem e frented ao Torrão na Varzea do Douro. Como na Varzeela que nunca Venta. Mas a minha Tia Aurora, com os Ventos Silênciosos da Prima Barrota lá provocavam ventos sufcientes para que Barco e Rabão se fosse Movimentando. Sem que nada o Fizesse Prevêr os Sopros habituais do Meu Irmão o Auim e os mal cheiroas do Zé os inesperados do Tarim- Ternina lá contribuiram para que os Barcos se apróximassem dos dez nós Hora. Navegamos frente Quinta Nraciso, acabamos de entrar no Poço do Castelo, O Comandante Supremo,manda apitar novamente á Faina porque decidiu Fundear as Embarcações para Almoço. Começamos a falar eu e o meu Rio. Tinha decidido ser hoje o dia D para lhe confidenciar tudo sobre a minha Segunda Mãe. A qual dá pelo nome de Armada o mesmo de (Marinha de Guerra Portuguesa) e o que ela me tinha proporcionado. Sempre me encorajando que eu gostasse mais e cadaz vez mais da Minha Mãe Elisa.Esta Dona Senhora não tem ciúmes dos seus Filhos, ao contrário de nós. Agora tocou para Almoço, retomaremos a conversa depois de almoço. Depois do repasto e uma soneca de repouso, um pouco prolongada, porque o Vento teimava em não caír, vamos prosseguir a viagem. Não poderemos de forma alguma criminar o Vento por tardar em soprar, devemos isso sim agradecer-lhe. São 15 horas e todo este tempo, serviu para se colcar a conversa em dia. Nós os mais novos,divertimo-nos imenso, funcionou o Jogo do Peão o saltar á Macaca e ainda sobrou um pouco de tempo para jogar á Pincha(ao Botão). Os homens, esses forma divertindo-se com uma forte e bem ralhada Suecada, enquanto os Outros íam jogando á Malha. As Mulheres essas, depois de lavar as Louças, preferiram para dar á tramela e colocar a conversa em dia.Certo que o Vento não sopra muito forte, mas como o tempo que dispomos para esta viagem é ilimitado, o importante é que ela continue a correr harmoniosamente como até aqui e por outro lado o Vento ao Soprar brando, proporciona-nos, uma melhor miragem,o mesmo é dizer:- Podemos mais calmamente admirar estas maravilhosas paisagens ao pormenor. Deixamos à pouco o areio de Sabolido,o Castelo continua lindo como sempre. A Ilha dos Amores e o Rio Paiva continuam com uma atracção invejável. Um e outro parecem estar a convidar-nos para que estejamos com eles mais tempo. Gostariamos imenso e seria com enorme satisfação que o faríamos, mas o prometido é devido e como tal temos de continuar viagem. Teremos a oportunidade de encontrar novos atractivos e como sempre estamos convictos que no final da Viagem não vamos poder eleger ou destacar um local em especial, já que todo o percurso é de uma atracção apaixonante. Estamos já perto do Cais de Escamarão, do lado esquerdo fica a bacia de Bitetos, o Avô Jaquim (O Garguenteiro) já reuniu as Tropas e deu ordem para atracar-mos no Cais em Bitetos. Certo que andamos poucos nóses e quando o Vento sopra razoávelmente bem, parar por volta das 4 da tarde não parece boa ideia. Mas como se diz na Gíria, que se perca a Batalha, mas nunca os bons costumes. Para um bom Pescador, que se preza de o ser, a paragem em Bitetos, é mais que um dever. É uma obrigação.Certo que a paragem não será longa, o tempo de chegar á Tasca, comer umas latinhas de Atum, ou então se houver! Há que comer uns Barbitos Fritos e umas Azeitonas. Tudo correu de acordo com o previsto, são 17 horas e o vento continua a soprar, já tocou de novo á Faina e as Velas começaram a ser Içadas.


a minha querida e saudosa Ti Julinha que também faz parte da guarnição.


´Recordando S. Tomé e Príncipe nesta viagem de sonho rio acima Douro abaixo


Do meu álbum de recordações
Senhor do Bonfim e o lugar de Cancelos e o Areio D'órt's do Lado direito.


Areio de Boiro que ia da ilha dos amores no Rio Paiva aos cais de Escamarão Cinfães do Douro

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Terras rio e Mar =IDOSO- ARMAZEM DE SABEDORIA E EXPERIÊNCIAS- NOGUEIRA REGEDOURA- RIO MAU/PENAFIEL e SEBOLIDO

Idoso um grande Armazem depositário de Sabedoris e ExperiênciasNeste Blogue Terras rio e mar, pode ilucidar-se com Testemunhos e Fotos de Gente que sempre  soube partilhar com o semelhante e deixar aos vindouros os seus legados, sem que nada pedissem em troca- Fotos- Poemas, Relatos etc. Se o desejar pode ainda consultar o Terra Rio e Mar, onde o mesmo oferece coisas de grande interesse.